Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 480

Jessica, do outro lado da linha, olhou para os dois carros que haviam despencado. "Ah, é, parece que sim."

Com a situação assim, mesmo que mais carros viessem, não seria fácil tirá-los dali.

Nossa, que situação! Ela se perguntou como ainda não tinha se dado conta disso.

Jessica então disse: "Vou chamar o guincho agora mesmo."

Sylvia ouviu e olhou de novo pela janela. A neve estava mais forte.

"Que tal você vir para a Baía Dourada?"

Afinal, se precisavam de guincho, o carro dela não sairia dali tão cedo.

E mesmo que saísse, duvidava que conseguiria dirigir logo de cara.

Jessica respondeu: "Como vou chegar aí? O carro em que vocês vieram também foi pro buraco."

A situação era trágica.

Sylvia disse: "Vou te buscar."

"Se você não dirige tão bem, é melhor não arriscar. A estrada está muito escorregadia hoje."

Jessica ficou preocupada ao saber que Sylvia iria pessoalmente e a avisou: "Tá me subestima. Ela dirigia como poucas pessoas conseguem comuns.

Lembrou do treino que Luana lhe deu depois que a levou embora.

Achava que era só treino físico?

Então subestimava Luana!

Durante aquele mês, o foco não era apenas físico, mas principalmente técnica–e de fuga, acima de tudo.

Olhando para o gelo lá fora, Sylvia soube que tinha de ir.

"Não é isso! Eu só estou preocupada. As estradas estão congeladas."

Sylvia disse: "Espere."

E desligou o telefone.

Os carros tinham despencado, e Jessica provavelmente parada na estrada, morrendo de frio.

Ela olhou para o mordomo: "Arruma um carro."

"A senhorita vai dirigir? De jeito nenhum." Respondeu o mordomo na hora.

Sylvia olhou para ele, incrédula: "O quê??"

"O patrão não vai deixar. Vou mandar alguém buscar a Dra. Duarte."

Sylvia cruzou os braços: "Tem certeza de que alguém consegue dirigir nessa estrada agora?"

O mordomo respondeu: "A senhorita está subestimando o patrão? Ele só tem gente altamente qualificada por perto. O que aconteceu foi um imprevisto."

Nos últimos três anos, ela se virou muito bem sozinha. Agora, diante dele, parecia que tinha desaprendido a se cuidar.

"Faz isso por mim, vai. Vou trazer alguma coisa gostosa para você."

Jeferson falava como quem tenta convencer uma criança.

Sylvia retrucou: "Nem comi o que você trouxe ontem à noite ainda."

"É mesmo?"

"E vai trazer mais?" Sylvia perguntou, dengosa.

Ontem à noite, ele bebeu, e ela ficou cuidando dele, esquecendo completamente do doce de castanha.

Será que era tão gostoso assim?

Jeferson respondeu: "Hoje vou trazer outra coisa."

Sylvia: "Tudo bem então."

Eles ainda jogaram conversa fora antes de desligar.

Jeferson ainda era o mesmo de Sylvia era pequena; sempre trazia algo gostoso quando voltava para casa.

Sempre achou que ela era uma criança gulosa.

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