Jessica, do outro lado da linha, olhou para os dois carros que haviam despencado. "Ah, é, parece que sim."
Com a situação assim, mesmo que mais carros viessem, não seria fácil tirá-los dali.
Nossa, que situação! Ela se perguntou como ainda não tinha se dado conta disso.
Jessica então disse: "Vou chamar o guincho agora mesmo."
Sylvia ouviu e olhou de novo pela janela. A neve estava mais forte.
"Que tal você vir para a Baía Dourada?"
Afinal, se precisavam de guincho, o carro dela não sairia dali tão cedo.
E mesmo que saísse, duvidava que conseguiria dirigir logo de cara.
Jessica respondeu: "Como vou chegar aí? O carro em que vocês vieram também foi pro buraco."
A situação era trágica.
Sylvia disse: "Vou te buscar."
"Se você não dirige tão bem, é melhor não arriscar. A estrada está muito escorregadia hoje."
Jessica ficou preocupada ao saber que Sylvia iria pessoalmente e a avisou: "Tá me subestima. Ela dirigia como poucas pessoas conseguem comuns.
Lembrou do treino que Luana lhe deu depois que a levou embora.
Achava que era só treino físico?
Então subestimava Luana!
Durante aquele mês, o foco não era apenas físico, mas principalmente técnica–e de fuga, acima de tudo.
Olhando para o gelo lá fora, Sylvia soube que tinha de ir.
"Não é isso! Eu só estou preocupada. As estradas estão congeladas."
Sylvia disse: "Espere."
E desligou o telefone.
Os carros tinham despencado, e Jessica provavelmente parada na estrada, morrendo de frio.
Ela olhou para o mordomo: "Arruma um carro."
"A senhorita vai dirigir? De jeito nenhum." Respondeu o mordomo na hora.
Sylvia olhou para ele, incrédula: "O quê??"
"O patrão não vai deixar. Vou mandar alguém buscar a Dra. Duarte."
Sylvia cruzou os braços: "Tem certeza de que alguém consegue dirigir nessa estrada agora?"
O mordomo respondeu: "A senhorita está subestimando o patrão? Ele só tem gente altamente qualificada por perto. O que aconteceu foi um imprevisto."
Nos últimos três anos, ela se virou muito bem sozinha. Agora, diante dele, parecia que tinha desaprendido a se cuidar.
"Faz isso por mim, vai. Vou trazer alguma coisa gostosa para você."
Jeferson falava como quem tenta convencer uma criança.
Sylvia retrucou: "Nem comi o que você trouxe ontem à noite ainda."
"É mesmo?"
"E vai trazer mais?" Sylvia perguntou, dengosa.
Ontem à noite, ele bebeu, e ela ficou cuidando dele, esquecendo completamente do doce de castanha.
Será que era tão gostoso assim?
Jeferson respondeu: "Hoje vou trazer outra coisa."
Sylvia: "Tudo bem então."
Eles ainda jogaram conversa fora antes de desligar.
Jeferson ainda era o mesmo de Sylvia era pequena; sempre trazia algo gostoso quando voltava para casa.
Sempre achou que ela era uma criança gulosa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...