Sylvia estava dormindo tão profundamente que nem percebeu.
Antes que Íris pudesse dizer mais alguma coisa, ela simplesmente desligou o telefone. Com Jeferson por perto ultimamente, Sylvia estava dormindo como um anjo.
Ao se virar, ela passou os braços em volta da cintura fina do homem ao seu lado.
Jeferson acordou um pouco assustado, mas quando sentiu aquele cheiro familiar, instintivamente puxou-a para junto de si e fechou os olhos novamente, satisfeito.
Era uma satisfação que somente aqueles que tiveram uma paixão secreta poderiam entender.
"Jeferson...." - murmurou Sylvia, sonolenta.
O homem a puxou para mais perto, murmurando suavemente: "Boa menina, durma."
...
Na Família Borges.
Kesia foi expulsa, e a vergonha pesou em seu peito como uma pedra.
Foi essa experiência que a fez perceber que não havia mais nenhuma possibilidade entre ela e Ricardo.
A empregada a ajudou a se acomodar em sua cadeira de rodas: "Senhorita, vamos embora."
Era madrugada.
Eles também encontraram a Sra. Lima, o que deixou a empregada um pouco irritada.
Especialmente porque, devido aos problemas recentes da Família Menezes, eles nem sequer haviam recebido seus salários naquele mês.
Isso significava que a empregada não estava exatamente disposta a acompanhar Kesia nessa empreitada.
Kesia já estava se sentindo humilhada.
Quando a empregada falou, ela explodiu: "Ir embora? Se você quiser ir, vá você mesma. Eu ainda vou ver o Ricardo."
Mesmo tendo sido expulsa, Kesia insistiu em ver Ricardo.
A empregada ficou séria com seu grito: "Certo, então eu vou."
Com o frio que fazia, ela ainda tinha que acompanhá-la?
Kesia ficou chocada.
Incrédula, ela olhou para a empregada: "O que você disse?"
Agora até uma empregada ousava falar com ela dessa maneira?
A empregada respondeu: "Senhorita, por favor, entenda que estamos em outra geração. Sou uma empregada doméstica, sim, mas sou paga para trabalhar, não sou escrava da Família Menezes."
"Você acha que ainda estamos nos tempos antigos? Vocês não pagam e ainda querem um serviço gratuito?"
Kesia: "!!!"
Sua respiração ficou cada vez mais difícil.
Quando Ricardo voltou, viu Kesia segurando a empregada.
Ricardo olhou para ela com frieza: "Você veio me ver?"
"Sim."
Kesia acenou com a cabeça, ressentida.
Ricardo estava voltando só agora? Já era tarde, então onde ele estava?
Parecia que, sem ela, ele estava se divertindo muito. Quando um homem chega tão tarde, geralmente é por quê?
Tinha certeza de que ele estava se divertindo.
Especialmente quando sentiu o cheiro de álcool vindo do carro, que certamente não era de Nathan.
Kesia fungou ressentida: "Está tão tarde, então onde você estava? Por que só está voltando agora?"
Ricardo respondeu: "Vamos direto ao ponto."
Ao dizer essas quatro palavras frias, ele a fez engasgar ainda mais.
Esse tom formal dele… Ele estava tão impaciente com ela agora?
Ela não podia nem mesmo perguntar a ele para onde estava indo à noite?
Kesia sentiu uma raiva ardente dentro de si, mas se conteve, com os lábios tremendo ao dizer: "Você viu o que aconteceu com minha mãe, não viu?"
Durante todo o dia, aquela notícia tomou conta de toda a Cidade Orozco, causando alvoroço.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...