Quando desceu as escadas.
Íris viu Felipe sentado no sofá, ao telefone.
O café da manhã estava sendo servido na mesa de jantar, mas não havia nenhuma empregada por perto. Íris caminhou lentamente em direção à mesa.
Felipe percebeu sua chegada e disse ao telefone: "Sim, apenas faça isso."
Ele desligou e lançou um olhar frio para Íris.
Íris já estava sentada à mesa, sentindo o olhar intenso do homem. Ela quase mergulhou o rosto no prato. Não se atrevia a encarar Felipe, um homem que parecia tão despreocupado, mesmo em situações íntimas.
Era perigoso...
Mesmo à distância, Felipe podia sentir a tensão que emanava de Íris. Ele acendeu um cigarro, deu uma tragada e perguntou: "Você trancou a porta ontem à noite?"
A pergunta repentina a assustou, e a colher caiu no prato. Ela acenou nervosamente com a cabeça: "Sim."
Felipe olhou para ela. A fumaça obscureceu suas feições, mas Íris ainda sentia a pressão de seu olhar. Ela permaneceu em silêncio, tremendo enquanto pegava a colher de volta e bebia um pouco de mingau.
Felipe perguntou: "Você acha que eu faria alguma coisa com você?"
Íris balançou a cabeça hesitantemente: "Não, você não está interessado em mim."
Pelo menos foi o que Sylvia lhe disse: Felipe não tinha interesse nela, porque ela não era seu tipo.
Felipe continuou: "Então, por que trancou a porta?"
Íris ficou chocada. Ela não podia trancar a porta? Ela era uma mulher, então não deveria estar atenta à segurança?
Ela gritou internamente, mas não se atreveu a falar nada. Ela já tinha visto o lado perigoso de Felipe e temia perturbá-lo.
Felipe, vendo seu silêncio, riu: "A partir desta noite, isso não será mais permitido."
Íris quase deixou cair a colher novamente. Ela olhou para Felipe com uma expressão de injustiça.
"Por quê?"
Já era bastante assustador estar perto dele. Agora, nem mesmo dormir em paz poderia?
Felipe limpou a cinza de seu cigarro e respondeu friamente: "Pode… ser perigoso."
O coração de Íris ficou acelerado.
Sem pensar, Íris respondeu: "Eu não vou."
Ela morreria. Se passasse por aquilo novamente, com certeza morreria.
E ela, tinha medo de morrer...
Felipe disse: "Não se preocupe, sua segurança será garantida."
Íris balançou a cabeça, determinada: "Mesmo assim, não vou."
As garantias não significavam nada. A situação era caótica. Qualquer desvio poderia ser fatal.
Felipe podia garantir isso, mas ela não podia confiar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...