Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 438

Quando desceu as escadas.

Íris viu Felipe sentado no sofá, ao telefone.

O café da manhã estava sendo servido na mesa de jantar, mas não havia nenhuma empregada por perto. Íris caminhou lentamente em direção à mesa.

Felipe percebeu sua chegada e disse ao telefone: "Sim, apenas faça isso."

Ele desligou e lançou um olhar frio para Íris.

Íris já estava sentada à mesa, sentindo o olhar intenso do homem. Ela quase mergulhou o rosto no prato. Não se atrevia a encarar Felipe, um homem que parecia tão despreocupado, mesmo em situações íntimas.

Era perigoso...

Mesmo à distância, Felipe podia sentir a tensão que emanava de Íris. Ele acendeu um cigarro, deu uma tragada e perguntou: "Você trancou a porta ontem à noite?"

A pergunta repentina a assustou, e a colher caiu no prato. Ela acenou nervosamente com a cabeça: "Sim."

Felipe olhou para ela. A fumaça obscureceu suas feições, mas Íris ainda sentia a pressão de seu olhar. Ela permaneceu em silêncio, tremendo enquanto pegava a colher de volta e bebia um pouco de mingau.

Felipe perguntou: "Você acha que eu faria alguma coisa com você?"

Íris balançou a cabeça hesitantemente: "Não, você não está interessado em mim."

Pelo menos foi o que Sylvia lhe disse: Felipe não tinha interesse nela, porque ela não era seu tipo.

Felipe continuou: "Então, por que trancou a porta?"

Íris ficou chocada. Ela não podia trancar a porta? Ela era uma mulher, então não deveria estar atenta à segurança?

Ela gritou internamente, mas não se atreveu a falar nada. Ela já tinha visto o lado perigoso de Felipe e temia perturbá-lo.

Felipe, vendo seu silêncio, riu: "A partir desta noite, isso não será mais permitido."

Íris quase deixou cair a colher novamente. Ela olhou para Felipe com uma expressão de injustiça.

"Por quê?"

Já era bastante assustador estar perto dele. Agora, nem mesmo dormir em paz poderia?

Felipe limpou a cinza de seu cigarro e respondeu friamente: "Pode… ser perigoso."

O coração de Íris ficou acelerado.

Sem pensar, Íris respondeu: "Eu não vou."

Ela morreria. Se passasse por aquilo novamente, com certeza morreria.

E ela, tinha medo de morrer...

Felipe disse: "Não se preocupe, sua segurança será garantida."

Íris balançou a cabeça, determinada: "Mesmo assim, não vou."

As garantias não significavam nada. A situação era caótica. Qualquer desvio poderia ser fatal.

Felipe podia garantir isso, mas ela não podia confiar.

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