Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 432

Conviver com pessoas mais velhas, especialmente com a Sra. Simões, de quem Sylvia falava tão bem, era o suficiente para fazer qualquer um se sentir sobrecarregado.

Mas, ao lado de Felipe, o coração de Íris também estava sempre sob enorme pressão.

"Sylvia, você pode me ajudar a encontrar minha mãe e a Leonarda Gama, por favor?"

Nada era tão reconfortante quanto a sensação de segurança que a Sra. Lurdes lhe proporcionava.

Embora não tenham convivido tanto ao longo dos anos, Íris ainda dependia muito de sua mãe em seu coração.

Sylvia respondeu: "O Sr. Rios não disse que a ajudaria a encontrá-las?"

Ele havia garantido que investigaria tudo minuciosamente.

Essa investigação, é claro, cobriria uma ampla área, descobrindo por que Íris estava sendo perseguida e quem eram aquelas pessoas que estavam atrás de sua mãe.

Íris suspirou: "Ele disse isso, mas eu..."

"O que aconteceu?"

"Não tenho nem mesmo coragem de enfrentá-lo agora."

Falando de Felipe, Íris se sentiu injustiçada.

Será que esse homem não estava ciente? Ele não sabia o que deveria ou não deveria ver em uma mulher?

Embora Sylvia tenha dito que ele gostava de admirar mulheres bonitas, pelo menos elas estavam bem vestidas.

Mas com ela, ele acabou indo direto ao ponto...

Ao ver a tristeza na voz de Íris, Sylvia percebeu que ela certamente estava com medo de Felipe.

Ele soltou uma risada nervosa e tentou tranquilizá-la: "Na verdade, o Sr. Rios é uma boa pessoa. Ele só parece frio por fora."

Íris retrucou: "É claro que, para você, além da Família Menezes, não existem pessoas más."

Até mesmo Ricardo, na opinião de Sylvia, era, na melhor das hipóteses, um tolo.

Tão tolo que não havia solução.

De repente, Íris mencionou a Família Menezes, e Sylvia respondeu: "Você realmente sabe como tocar a ferida."

Desde que assinou o acordo de rompimento com Glenda Gomes, Sylvia havia cortado completamente os laços com eles.

Jeferson entrou no quarto e viu Sylvia já de banho tomado e vestida com seu pijama, falando ao telefone.

Ao vê-lo, Sylvia disse rapidamente ao telefone: "Não posso continuar agora, conversaremos amanhã."

E ela desconectou a chamada.

Jeferson já estava sentado na beirada da cama, com um leve cheiro de cigarro, indicando que ele havia fumado muito no escritório.

"Você acha que eu posso simplesmente dizer isso ao Felipe? Ou você, Sylvia, pode me dizer como dizer isso?"

Sylvia insistiu: "Fale diretamente."

Aquilo por acaso exigia habilidade técnica?

Jeferson confirmou: "Dizer diretamente a ele para parar de tirar a roupa da Íris?"

Sylvia continuou: "Sim, isso não pode continuar assim."

Jeferson levou a mão à testa, sentindo uma dor de cabeça avassaladora.

"Sua cabecinha está com febre hoje?" - perguntou ele ao colocar a palma da mão na testa dela.

De fato, estava um pouco quente.

Não era de se admirar que, se ela tivesse uma temperatura normal, não teria lhe pedido para fazer algo assim.

Ela estava definitivamente delirando por causa da febre.

Sylvia, ao ouvir isso, também começou a se sentir desconfortável: "Sim, acho que estou com um pouco de febre."

Sua voz estava até um pouco rouca.

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