Sylvia era louca por Jeferson.
Ela não conseguia se lembrar exatamente quando seus sentimentos por ele foram além dos laços de irmão.
A afeição acumulada ao longo dos anos já estava entranhada em seus ossos.
Seu olhar para Jeferson era sempre um pouco nebuloso.
O coração de Sylvia se agitou: "Jeferson."
Ah, se ele estivesse sóbrio, talvez...
Mas ele não estava sóbrio, principalmente após cada vez que bebia demais, ficando incapaz de se recordar de tudo o que acontecera.
Se algo acontecesse entre eles agora, mesmo que ele tomasse a iniciativa, ela se sentiria como se estivesse tirando vantagem dele.
"Eu sou a sua irmã… Acorde, por favor, pare."
Sylvia estava soluçando.
No entanto, no momento seguinte, suas mãos foram facilmente imobilizadas acima de sua cabeça pelo homem.
Quando sua roupa foi levantada, Sylvia sentiu como se todo o seu sangue tivesse congelado.
Ela agarrou o pulso forte do homem: "Jeferson? Jeferson!"
Mas então ele agarrou sua mão, deixando-a sem espaço para lutar.
A temperatura no quarto era como a ardente sensação de calor que emanava da pele de Jeferson.
O desejo encheu o ar, e a respiração de Sylvia ficou cada vez mais difícil...
"Sylvia, seja boazinha."
A voz do homem era grave e rouca.
Quando ela ouviu o nome dela: "Sylvia." - sua mente ficou agitada.
Será que ele sabia? Será que ele sabia quem estava beijando?
Os olhos turvos de Sylvia estavam fixos no belo rosto de Jeferson - o único que ela considerava extremamente belo desde a infância, sem igual.
"Jeferson."
Ela murmurou baixinho, perdendo completamente a racionalidade.
Jeferson segurou o pulso dela com uma mão, enquanto a outra traçava suavemente o contorno de seu rosto.
"Muito boazinha."
Nos olhos turvos, havia a expressão de quem tinha descoberto um tesouro.
O calor de suas respirações entrelaçadas e o olhar terno e enevoado de Jeferson destruíram o último vestígio de sua razão.
Sylvia pegou e olhou rapidamente - era uma ligação de Alan.
Olhando novamente para Jeferson, que dormia profundamente, ela entrou no banheiro para atender: "Alan."
Do outro lado da linha, a voz de Alan soou desesperada: "Não é possível! Vocês morreram dormindo? Quase que eu quebro a campainha! E o seu irmão, como ele está?"
Sylvia: "..."
Como mais ele poderia estar?
Olhando para as marcas em seu pescoço no espelho, Sylvia ficou ainda mais chocada: ela estava acabada!
Ela realmente tinha... com Jeferson. O que ela deveria fazer agora?
"Sylvia, Sylvia?"
"O quê?"
"Perguntei como está seu irmão. Felipe disse que alguém o drogou."
Sylvia se engasgou, então era isso.
Se ele já ficava inconsciente com apenas um pouco de álcool, imagine o que aconteceria se colocassem uma droga na bebida dele? Com certeza, não se lembraria de nada!
Pensando que Jeferson poderia não se lembrar de nada, Sylvia não sabia se isso era boa ou má sorte.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Abaixar a Cabeça? Impossível!
Gente cadê as atualizações desse livro, parou de vez, se sim, dêem fim nele no aplicativo para que mais pessoas não caiam na armadilha de começar a ler 😡...
Por favor postem mais capitulos atè o final estou amando!!...
Quando terà outros capitulos?? Por que demora tanto?? Por favor postem logo atè o final!!...
Esse livro parou?...
Gente!! tem mais capitulos? adorando essa leitura. Nunca ri tanto com essas confusoes. Ansiosa pra ver como termina. Obrigada...