A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 552

Francisca Ferreira de repente gritou, "Ah, seu traseiro está pegando fogo!"

Marcos Rocha, confuso, só percebeu que algo estava quente quando olhou para trás e viu uma chama alta saindo de suas calças.

Ele deu um pulo do sofá e rapidamente tirou as calças em chamas, jogando-as para o lado.

Francisca Ferreira, recuperando-se do choque, correu para apagar o fogo com alguns chutes.

Ela estava assustada e, ao levantar a cabeça para perguntar se Marcos Rocha estava bem, viu-o nu, enrolando um cobertor ao redor da cintura.

Os olhos de Francisca Ferreira quase saltaram das órbitas. Ela o encarou e disse, "Por que você está usando o meu cobertor?"

Marcos Rocha, ajustando o cobertor, lançou-lhe um olhar e respondeu, "Você preferia que eu ficasse nu?"

Lembrando-se do corpo despido sob o cobertor, Francisca Ferreira corou e fechou a boca.

Depois de um momento, ela disse, irritada, "Por que você não está usando cueca?"

"É a mesma razão pela qual você não usa sutiã em casa, é mais confortável sem," Marcos Rocha explicou calmamente.

Francisca Ferreira ficou sem palavras.

Marcos Rocha, então, reclamou, "Você não é experiente em fazer ventosaterapia? Como conseguiu colocar fogo na minha calça? Se eu não tivesse reagido rápido, você teria me queimado."

Francisca Ferreira se sentiu culpada e sua resposta não foi tão firme quanto o normal. Ela murmurou, "Eu nunca fiz ventosaterapia antes. Esta foi a primeira vez, e eu achei que estava indo bem até que, de repente, algo deu errado e eu me assustei."

Marcos Rocha a olhou de relance, "Você quase me causou um dano irreparável. Se algo sério tivesse acontecido, como você iria me compensar?"

Baixando a cabeça e parecendo abatida, Francisca Ferreira respondeu baixinho, "Se algo tivesse acontecido, eu assumiria a responsabilidade."

Marcos Rocha se surpreendeu, "E como você faria isso?"

"Eu me casaria com você," ela respondeu, como se fosse óbvio.

O coração de Marcos Rocha deu um pulo, e uma sensação agradável se espalhou pelo seu peito.

No entanto, no segundo seguinte, as palavras de Francisca Ferreira o atingiram duramente. Ela disse, com culpa, "Assim, além de mim, ninguém saberia que você tem um problema. Eu ficaria viúva por toda a vida, guardando seu segredo."

Marcos Rocha sentiu uma pontada de frustração.

No momento seguinte, ele ficou pálido e quase caiu no chão, mas Francisca Ferreira estava ao seu lado e o segurou rapidamente, "Meu bem, o que houve?"

"O local que queimou está doendo," disse Marcos Rocha, pálido.

Francisca Ferreira ficou imediatamente preocupada, "Mas você estava bem até agora. Por que de repente começou a doer?"

"Pode ser a dor atrasada," ele sugeriu.

"Então, você se queimou? O que fazemos? Vou te levar ao hospital," Francisca Ferreira disse, ansiosa.

Marcos Rocha recusou, ainda pálido, "E perder minha dignidade? Imagine explicar para o médico que queimei meu traseiro fazendo ventosaterapia. Prefiro morrer de vergonha."

"Mas não podemos deixar assim," ela insistiu, preocupada com a possibilidade de ele ter se machucado seriamente.

Vendo-a tão culpada e preocupada, Marcos Rocha tentou acalmá-la, "Não se preocupe, vou tentar aliviar com água fria no banho e veremos como fica."

Sem melhor ideia, Francisca Ferreira só pôde ajudá-lo a chegar ao banheiro.

Marcos Rocha estava tomando um banho frio dentro do quarto, enquanto Francisca Ferreira esperava do lado de fora.

Além do barulho da água, não se ouvia a voz de Marcos Rocha por um bom tempo, até que Francisca Ferreira, impaciente, perguntou: "Seu pepino fedorento, melhorou um pouco?"

Pouco depois, Marcos Rocha respondeu: "Vá até a porta e veja quem estava batendo."

Sem opções, Francisca Ferreira correu para abrir a porta.

O som da batida na porta havia continuado por dois ou três momentos e depois cessou.

Ao abrir, de fato, não havia ninguém lá, apenas uma caixa de papelão deixada na soleira.

Marcos Rocha não se moveu, mas puxou uma cadeira e se sentou em frente ao médico.

O médico estava confuso.

Não era o bumbum que estava queimado?

Será que a queimadura foi tão grave que ele perdeu a sensação de dor?

Marcos Rocha lançou um olhar ao médico e disse casualmente: "Dr. Marques, por favor, me prescreva algum medicamento para queimadura."

O médico, cheio de dúvidas, mas mantendo a ética profissional, respondeu: "Eu preciso ver a gravidade da ferida antes de saber qual medicamento prescrever."

Marcos Rocha disse: "Eu não estou queimado. Pode prescrever qualquer coisa, eu pago a consulta e a taxa de emergência. Só não me denuncie."

O médico...

"Isso é..."

Marcos Rocha, segurando uma caneta, marcou "completamente satisfeito" em todas as opções do questionário de satisfação do paciente e, em seguida, olhou para cima, dizendo: "Se vou me livrar da solteirice, depende de você agora."

O médico...

De repente, sentiu uma pressão ainda maior do que a de tratar os pacientes.

Francisca Ferreira caminhava de um lado para o outro no corredor, ora pensando que talvez não fosse tão sério, ora preocupada com o que faria se fosse realmente grave.

Deixando de lado a questão de quanto teria que pagar, se algo realmente grave acontecesse com ele, nem vendendo a si mesma conseguiria cobrir o prejuízo.

Num instante, Francisca Ferreira quase não conseguiu se conter para pedir ajuda à sua mãe, quando a porta da sala de emergência atrás dela se abriu.

Não era Marcos Rocha quem saía, mas sim o médico.

Francisca Ferreira apressou-se em ir ao encontro dele, perguntando ansiosamente, "Doutor, como ele está? É grave?"

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