A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 276

Ponto de vista de Hayley:

— Chefe, a matilha e a empresa estão em completa desordem agora. Todos sabem da situação de Benjamin, e ninguém está no comando.

As palavras de Henry me atingiram como um golpe. Meu coração afundou, e imediatamente me lembrei das últimas palavras do Vovô Southwell. Não havia tempo para pânico – eu precisava agir.

— Qual é a situação atual? Me conte tudo — pedi, tentando manter a calma.

Henry suspirou do outro lado da linha.

— A matilha está sendo bem administrada por Tyrone, que assumiu temporariamente. Mas os acionistas do Grupo Southwell estão começando a agitar as coisas. Eles planejam convocar uma reunião para eleger um novo CEO.

Cerrei os punhos.

— Essas pessoas perderam a cabeça! Mal esperam para dividir a empresa, como abutres sobre uma carcaça.

— Chefe, ainda não há notícias de Ben? Estou começando a ficar realmente preocupado...

Interrompi Henry antes que ele pudesse continuar.

— Benjamin está vivo. Ele vai voltar.

Eu disse essas palavras com firmeza, como se tentasse me convencer tanto quanto a ele.

Eu conhecia Benjamin. Ele era um alfa forte, resistente, capaz de sobreviver nas condições mais adversas. Ele não morreria assim.

Havia uma certeza profunda dentro de mim, uma conexão inquebrantável entre nós, que me dizia que ele ainda estava esperando por mim.

Olhei para as vastas montanhas cobertas de neve à minha frente, o vento frio chicoteando meu rosto.

— Henry, se algo sair do controle na empresa ou na matilha, procure Thomas. Ele ajudará a estabilizar a situação.

Houve um momento de silêncio do outro lado da linha.

— Thomas? — Henry repetiu, sua voz carregada de suspeita.

Eu sabia que ele questionaria minha relação com Thomas, mas não havia tempo para explicações.

— Apenas confie em mim. Ele ajudará.

Antes que Henry pudesse argumentar, encerrei a ligação.

Meu foco estava apenas em uma coisa agora.

Encontrar Benjamin.

Ponto de vista de Hayley:

Eu revivi os acontecimentos da avalanche repetidas vezes na minha cabeça, tentando encontrar um detalhe que pudesse ter sido ignorado.

A última coisa que eu me lembrava antes de perder a consciência era sentir a presença de Benjamin ao meu lado.

Ele estava ali.

Se eu sobrevivi, então ele também poderia ter sobrevivido.

Meu peito se apertou. E se ele ainda estivesse ali, esperando por mim?

A esperança reacendeu dentro de mim como uma chama em meio à tempestade.

Peguei meu telefone e liguei para a equipe de resgate.

— Por favor, precisamos continuar procurando! Ele ainda está lá fora!

O líder da equipe suspirou pesadamente antes de responder:

— Senhora, já procuramos essa montanha por dias. Se houvesse algum sinal de vida, nossos sensores teriam captado. Já se passaram mais de 72 horas.

Minha respiração falhou.

— Então procurem de novo!

— Senhora, já varremos a área várias vezes. Se ele ainda estivesse vivo, teríamos encontrado algum indício.

A desesperança em sua voz foi como um soco no estômago.

— Você não entende — minha voz saiu trêmula. — Ele não está morto.

— Senhora…

— Parem de dizer isso! — gritei, minha paciência se esgotando.

A equipe de resgate se entreolhou, e o líder suspirou.

— Lamento, mas não podemos arriscar mais vidas. A montanha está instável, e outra avalanche pode acontecer a qualquer momento.

O tempo passou, e ainda nenhum sinal de Benjamin.

Meu coração começou a afundar novamente.

— Como isso é possível? — sussurrei, meu corpo desmoronando no chão gelado.

Abracei meus joelhos, sentindo a desesperança se espalhar dentro de mim como veneno.

— Benjamin… onde você está?

Lágrimas quentes escorreram pelo meu rosto, caindo sobre a neve branca.

Meu peito doía tanto que parecia que algo estava sendo arrancado de mim.

De repente, senti a neve sob meus pés se mover.

Minha cabeça se ergueu.

Ivana olhou ao redor com os olhos arregalados.

— Uma nova avalanche?

Mas não. Não era um tremor natural.

Algo… ou alguém… estava se mexendo sob a neve.

Eu me ergui, prendendo a respiração.

Os Moonguards perceberam também e correram para o local.

— Aqui! — um deles gritou.

Eu fiquei paralisada.

Benjamin…?

Corri na direção deles, meu coração batendo forte.

Então, ao ver um braço emergindo da neve, meu mundo parou.

— Benjamin!

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