A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 277

Ponto de vista de Hayley:

O choque nos rostos ao meu redor confirmou meu pressentimento: este era o lugar certo. Sem hesitar, ajoelhei-me e comecei a cavar na neve com as mãos nuas. Ivana captou minha urgência e ordenou que todos ajudassem.

O frio queimava meus dedos, mas continuei, ignorando a dor. Logo, conseguimos abrir um espaço maior e descobrimos algo inesperado—um grande tronco caído formava uma cavidade protegida sob a neve, um pequeno refúgio subterrâneo.

Dentro desse abrigo natural, havia várias pessoas. Meu olhar varreu o local freneticamente até que o encontrei—Benjamin.

O alívio me atingiu com força, e me apressei até ele, segurando seu rosto gelado. "Benjamin! Benjamin, me escute!"

Minha voz ecoou pelo espaço, mas ele não reagiu.

O pânico tomou conta de mim. Toquei seu pescoço, sentindo sua pulsação fraca, mas ainda presente. Um suspiro trêmulo escapou dos meus lábios. "Tia Ivana, precisamos tirá-lo daqui, rápido!"

Os Moonguards agiram de imediato, removendo cuidadosamente Benjamin e os outros sobreviventes do buraco.

Acompanhei Benjamin até um hospital particular em Smuilia, onde ele foi levado diretamente para cirurgia.

Do lado de fora da sala de operações, permaneci imóvel, os olhos fixos na porta. Meu corpo parecia entorpecido, minha mente consumida pela incerteza.

Ivana se aproximou, pousando a mão suavemente no meu ombro. "Hayz, ele vai ficar bem. Confie nos médicos."

Segurei sua mão, minha voz tremendo. "Ele tem que ficar bem, tia Ivana. Ele simplesmente tem que ficar bem!"

Ela me puxou para um abraço apertado. "Eu sei, querida. Mas você precisa descansar e comer alguma coisa. Não pode ajudá-lo se acabar desmaiando de exaustão."

Balancei a cabeça, recusando. "Não posso sair daqui. Vou esperar ele acordar."

Não conseguiria relaxar até vê-lo consciente com meus próprios olhos.

A verdade é que meu vínculo com Benjamin parecia ainda mais forte agora. Talvez fosse o laço que a Deusa da Lua nos destinou. Ou talvez fosse apenas minha necessidade desesperada de mantê-lo ao meu lado.

Ivana percebeu minha teimosia e optou por não insistir. Ela ficou comigo, oferecendo apoio silencioso.

O tempo passou em um ritmo dolorosamente lento. Finalmente, após mais de oito horas, a luz da sala de cirurgia se apagou.

Alguém rapidamente trouxe balas de glicose para mim, e depois de alguns minutos, minha tontura diminuiu.

Então, um pensamento repentino me atingiu. "Tia Ivana, e Christopher e Christine? Eles ainda estão lá fora!"

"Já enviei equipes de busca", ela me garantiu. "Vamos encontrá-los em breve. Por enquanto, você precisa se concentrar no Benjamin."

A culpa me atingiu com força. "Se eu não tivesse insistido para Christine vir, nada disso teria acontecido. É minha culpa!"

Ivana me puxou para outro abraço. "Hayz, você não pode se culpar por algo que não poderia prever. Agora, tudo o que podemos fazer é garantir que todos voltem para casa em segurança."

Meus olhos arderam, e eu a abracei de volta.

Ivana afrouxou o abraço e disse suavemente: "Vamos, Benjamin foi transferido para um quarto regular. Você pode vê-lo agora."

Respirei fundo, tentando recuperar o controle das minhas emoções. Com passos hesitantes, caminhei até a porta do quarto e, com mãos trêmulas, a abri lentamente.

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