Ponto de vista de Christine:
— Não é nada — Christopher respondeu, desviando o olhar.
Eu não pressionei mais.
Ainda assim, queria fazer algo divertido, então, ao ver um grupo de pessoas organizando uma guerra de bolas de neve, sugeri animada:
— Que tal nos juntarmos a eles? Parece divertido!
Christopher franziu a testa, visivelmente desinteressado.
— Você pode ir. Eu prefiro ficar aqui.
Suspirei, desapontada, mas decidi ir sozinha.
No entanto, percebi rapidamente que não era tão divertido sem alguém com quem brincar.
Enquanto ponderava sobre voltar para onde Christopher estava, um grupo de homens altos e robustos se aproximou de mim, sorrindo de forma amigável.
— Ei, linda, está sozinha? — um deles perguntou em um idioma estrangeiro.
Fiquei desconfiada e dei um passo para trás, mas outro me chamou:
— Venha jogar com a gente! É muito mais divertido com mais gente.
Olhando para seus rostos amigáveis, hesitei. No final, pensei: "Por que não?" Eu estava entediada e precisava me distrair.
Então, aceitei a oferta deles e me juntei à brincadeira.
Ponto de vista de Hayley:
Sabendo que Christine estava com Christopher, me senti mais à vontade para continuar esquiando com Benjamin.
No topo da montanha, olhei para a paisagem coberta de neve abaixo. Era deslumbrante.
— Eu poderia ficar aqui para sempre! — disse, sentindo uma felicidade genuína.
Benjamin, notando meu bom humor, sorriu levemente.
— Se você gostar, podemos ficar mais alguns dias.
Abri um sorriso, mas antes que pudesse responder, o chão sob nós começou a tremer violentamente.
Uma sensação de alerta percorreu minha espinha.
— O que está acontecendo? Por que o chão está tremendo?
Antes que eu terminasse de falar, Benjamin ficou pálido e gritou:
— Avalanche!
O pânico tomou conta de mim. O som ensurdecedor da neve se movendo como uma onda monstruosa ecoou pela montanha.
Meus pés perderam o equilíbrio, e antes que eu percebesse, estava caindo.
Benjamin esticou a mão para me segurar, mas a força da neve nos arrastou ladeira abaixo.
Rolamos descontroladamente, engolidos pelo caos branco ao nosso redor.
A última coisa que me lembro foi sentir a mão de Benjamin segurando a minha antes de tudo se tornar escuridão.
Não sei quanto tempo passou, mas quando recuperei a consciência, todo o meu corpo estava dormente pelo frio.
Tentei mover meus braços, mas minha parte inferior do corpo estava enterrada sob a neve.
Minha cabeça girava, mas um pensamento tomou conta de mim: Benjamin.
Cada vez que um sobrevivente era encontrado, meu coração se enchia de esperança, apenas para ser esmagado novamente quando percebia que não era ele.
Fiquei em silêncio absoluto, observando a neve ao longe, implorando em pensamento para que a Deusa da Lua o trouxesse de volta para mim.
Finalmente, depois de dias de buscas sem sucesso, Hera falou em minha mente:
— Hayley... eu não consigo sentir Benjamin.
Meu coração parou.
Hera nunca falava assim.
Se ela não podia senti-lo, significava que...
Não.
Recusei-me a acreditar nisso.
Benjamin ainda estava vivo.
Ele tinha que estar.
Eu não poderia perdê-lo agora.
Foi nesse momento que meu telefone tocou.
Com as mãos tremendo, atendi sem olhar o nome na tela.
A voz de Henry ecoou do outro lado da linha:
— Hayley... preciso te contar algo sobre Benjamin.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...