Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 92

Ela se virou, ainda assustada, e viu as linhas definidas da mandíbula de Gregório.

Gregório segurava a cadeira de rodas com uma mão para parar o ímpeto e, com o outro braço, a envolveu pela cintura, tirando-a de trás da cadeira.

Gregório baixou o olhar para ela, com um tom despreocupado: "Se divertindo bastante. Fazendo um 'Velozes e Furiosos' com a cadeira de rodas pelo hospital?"

"Eu não estava me divertindo..." Ophelia imediatamente afastou a mão dele e se distanciou.

Ela estava prestes a perguntar o que Gregório fazia ali, mas ao ver quem estava ao lado dele, hesitou por um momento e rapidamente cumprimentou: "Diretor."

Clorinda Serrano, sempre envolvida em confusões desde pequena, sabia muito bem que quem reclama primeiro tem a vantagem. Antes que o Sr. Allende pudesse abrir a boca, ela se adiantou: "Você é o diretor? Ouvi dizer que essa Dra. Werneck é sua sobrinha distante. Ela conseguiu a promoção que era da Dra. Zamith por conta de suas influências. Eu sou muito direta, não consigo ficar quieta quando vejo injustiças e acabei discutindo com eles. Eles me atacaram juntos e até roubaram meu celular. Eu, uma paciente indefesa com uma perna quebrada, quase fui morta por eles em uma cadeira de rodas! Ai, ai, ai, será que esse hospital é controlado pelo crime organizado?"

Sr. Allende: "..."

Solange: "..."

O diretor estava visivelmente irritado e repreendeu o Sr. Allende com severidade: "É assim que você lida com as relações entre médicos e pacientes? Causando toda essa confusão e ainda por cima agredindo um paciente? Parece que você não quer mais seu cargo!"

Sr. Allende, que nunca havia sido tão injustiçado em todos seus anos de serviço, replicou: "Diretor, eu realmente não fiz nada, pode checar as câmeras!"

"Chega!" O diretor o interrompeu com um olhar severo. "Quer se envergonhar ainda mais? Peça desculpas agora!"

Sem opção, Sr. Allende engoliu seu orgulho: "Me desculpe, Sra. Serrano, eu estava errado hoje."

Clorinda estendeu a mão: "Meu celular."

Gregório deu um olhar de relance para Ophelia, que estava em pé ao lado, com uma expressão calma, não chorando, não causando alvoroço, e não encontrando alguém para defendê-la, como se ela não fosse a pessoa que perdeu a promoção."Então é assim que as promoções são decididas nesse hospital, pelo poder dos bastidores." Gregório falou como se tivesse descoberto o mundo.

Nesse dia, ele estava vestido com um terno cinza claro, perfeitamente ajustado, que destacava sua estatura e elegância, com um ar de nobreza temperado com um toque de rebeldia.

Ele sorriu de canto, casualmente: "Parece que minha esposa não tem um apoio tão forte assim."

Sua esposa?

Eles estavam prestes a se divorciar, e revelar a relação deles agora só traria complicações.

Vendo que ela o ignorava, querendo claramente se distanciar, Gregório a puxou para si.

Na frente de todos, ele a trouxe para perto, num gesto íntimo.

Ophelia tentou empurrá-lo, mas Gregório segurou seu pulso e, com a outra mão, a envolveu pela cintura, trazendo-a ainda mais para perto.

"É minha culpa. Eu fui fraco. Não consegui fortalecer os contatos da nossa família e acabei sendo maltratado quando venho trabalhar." Ele parecia muito virtuoso. "O que podemos fazer? Que tal comprar o hospital para você brincar?"

"..." Se não fosse pelo público, Ophelia realmente teria pisado nele.

Louco!

Você acha que dá para comprar um hospital público assim, na lata?

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