Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 383

Ao voltar para casa no Palmeiras Imperiais, Ophélia tomou um banho e deitou-se, fechando os olhos para dormir.

O gato tricolor veio esfregar sua mão, buscando o carinho da dona, e Ophélia acariciou a cabeça peluda dele.

Depois de um tempo, quando ela estava quase adormecendo, a mão que havia parado foi empurrada novamente pelo gato insatisfeito, despertando-a de um sono superficial.

Esse processo se repetiu algumas vezes e, talvez por ser frequentemente acordada, ela dormia desconfortavelmente e tinha novamente seus pesadelos há muito perdidos.

Um labirinto de uma fábrica abandonada onde ela nunca conseguia escapar... Uma noite tão escura que não se podia ver a própria mão diante do rosto...

Dois corpos jaziam no chão, frios, sob a luz fria e azulada da lua, iluminando seus rostos sem vida...

No sonho, Ophélia de repente se sentiu muito inquieta.

A mão em seu peito inconscientemente se esforçou, e o cobertor a pressionou contra o pescoço, introduzindo a sensação de asfixia em seu sonho.

A cena de repente mudou para um dia caótico, onde uma mulher magra com as mãos amarradas por cordas bateu desesperadamente em um homem, mas era facilmente capturada por ele.

O homem usava uma máscara preta bem ajustada, uma de suas mãos apertava firmemente a garganta dela, e havia um lunar na boca do tigre.

Seu rosto lentamente ficou roxo de dor, e Ophélia sentiu-se asfixiando junto com ela.

"Mãe..."

Ela gritava tentando salvá-la, mas sua garganta estava bloqueada por algo invisível, ela não conseguia gritar nem respirar, até que...

Ela acordou em um sobressalto.

O quarto ecoava com sua respiração pesada. Ophélia parecia ter sido arrancada das profundezas da água, com a respiração ofegante, a luz fraca do abajur parecendo tão fraca, ela resistiu e foi em busca de seu celular na cabeceira.

O terror que a envolvia e o desespero que não passava de sua garganta a seguiam do sonho, fazendo seus dedos tremerem levemente.

O celular caiu de sua mão no chão, e suas lágrimas caíram o mesmo caminho.

Ela se inclinou para pegar o celular e percebeu que a chamada já havia sido atendida.

Do outro lado da linha, havia o som de homens conversando e rindo. Gregório estava em um jantar e tinha bebido um pouco, sua voz soava mais preguiçosa do que o normal, com um leve sorriso: "Está com saudades de mim?"

A emoção à beira do colapso de Ophélia encontrou um pouco de apoio, finalmente trazendo-a de volta à realidade.

"Seu jantar acabou?"

"Dei uma escapada." O prodígio aos olhos de todos, uma lenda dos bancos de investimento, ainda mantinha aquele ar rebelde de jovem.

"Há algo mais importante do que eles."

Ophélia mordeu o dedo, "O que é?"

A pausa de dois segundos estava cheia de expectativa e preocupação de estar se iludindo.

A voz de Gregório veio pelo celular, clara e dispersa como uma pedra caindo na água: "Minha pequena estava com saudades, vou lá acalmá-la."

O Bentley preto, como uma elegante fera, corria pela estrada ampla e lisa sob a luz da cidade, talvez ele realmente devesse comprar um bilhete de loteria, com a viagem correndo tão suavemente.

Gregório digitou a senha e entrou, Ophélia estava parada sob o holofote na porta do quarto, esperando por ele.

O roupão de seda cor de rosa pálido irradiava um brilho suave e preguiçoso, e a borda fluida ondulava ao redor de suas pernas enquanto ela se movia em antecipação, flutuando suavemente como uma pequena fada que tinha saído para brincar ao luar, inocente e inocentemente sedutora.

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