No dia seguinte pela manhã, ao sair de casa, Eloi já a esperava lá embaixo.
Ophélia pensou que Gregório tinha vindo buscá-la tão cedo mas estranhou que ele não subir como antes.
Eloi abriu a porta do carro com respeito, mas não havia ninguém dentro do carro.
Ela se virou para Eloi, que com um tom de voz que mal escondia sua alegria, disse: "Sr. Gregório me mandou para, a partir de agora, cuidar pessoalmente do seu transporte para o trabalho e de volta para casa."
Seria que ele temia que ela acabasse na delegacia novamente?
Ophélia grunhiu interiormente: "E quem vai dirigir para ele?"
"Ivo."
Ah, o Ivo que se envolveu naquele acidente com a Kristina.
"Ele não tinha sido demitido?" Ophélia ficou confusa e perguntou.
"O Sr. Gregório disse que, considerando os bons serviços prestados anteriormente, decidiu dar-lhe mais uma chance."
"…"
Ophélia entrou no carro e Eloi dirigiu para a avenida principal, onde o trânsito matinal já se assemelhava a um dragão em movimento. Ophélia olhou pela janela por um momento e depois se virou para perguntar: "Por que Gregório não veio hoje?"
Eloi dirigiu suavemente e disse: "O Sr. Gregório teve que resolver alguns assuntos."
…
Pum, pum, pum —
Pum, pum, pum —
Antes das oito da manhã, batidas fortes e imponentes na porta quebraram a tranquilidade do começo do dia no prédio residencial.
Arthur, que havia sido perturbado em seu sono, levantou-se com fúria no rosto, sem camisa, e abriu a porta já xingando: "Mas que diabos? Quem está batendo?"
Do lado de fora, havia quatro homens altos e corpulentos, vestidos de terno preto e com expressões sérias.
Nessa área de trabalho há muito tempo, não menos ofendido, Arthur hesitou uns segundos com a raiva, com o reflexo de querer fechar a porta..
Arthur, entrou em pânico e recuou instintivamente: "Quem deixou vocês entrarem? Isso é invasão de domicílio, sabia?"
Um dos seguranças colocou uma cadeira no centro da sala, onde Gregório se sentou tranquilamente, cruzando as pernas: "Não foi você que me convidou?"
"Ninguém te convidou!"
Gregório ergueu ligeiramente as pálpebras, olhando por cima de Arthur sem mostrar qualquer emoção: "Eu digo que fui convidado por você, então fui."
Arthur se virou tentando correr para o terraço, mas foi rapidamente contido pelos seguranças, que o jogaram no chão.
O som de uma mulher gritando veio do quarto, mas Gregório sequer piscou: "Fechem a porta do quarto."
Um dos seguranças logo fechou a porta do quarto.
Arthur estava imobilizado pelos dois guarda-costas, com o rosto esfregando calorosamente no chão entre as lutas, e as memórias passaram por sua cabeça enquanto ele tentava descobrir quem era.
Ele só tinha ido assustar a sobrinha de Vidal no dia anterior, não sabia que ela tinha um marido, que usou a maneira mais sombria do que eles.
"Espera aí!" Arthur, percebendo a gravidade da situação, tentou argumentar: "Vamos conversar! Vidal nos deve dinheiro e não pagou. Meu chefe disse que, se o débito não fosse quitado, eu teria que cobrir tudo. Mas eu, apenas um funcionário, como poderia ter tanto dinheiro? Só fui atrás da sua esposa por desespero. Mas agora já sei o meu erro. A dívida do Vidal não é problema de vocês, não precisam pagar!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....