Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 357

Depois de jantar, Rainha Pacheco deixou Ophélia na entrada do edifício Palmeiras Imperiais.

Ela ainda tinha que pegar o voo da noite de volta para o set de filmagem, pois essa visita tinha sido uma decisão de última hora, aproveitando um intervalo apertado na agenda para vê-la.

Ophélia se inclinou para se despedir, virou-se para entrar no prédio e viu um Phantom preto estacionado sob uma magnólia.

Eloi estava ao lado do carro, fazendo uma reverência à distância.

Pensando que era Gregório que vinha buscá-la, ela não pôde deixar de acelerar seus passos.

Quando Gregório saiu do carro, com dois botões da camisa desabotoados, e suas pernas longas e esguias sob calças cinzas. Parecia que até a noite favorecia sua aparência, as sombras das árvores se projetavam e balançavam, caindo sobre ele em um estilo preguiçoso.

Então, não se podia culpá-la por ter se deixado levar na noite anterior, certo?

Afinal, foi ele quem começou a flertar com ela.

Ao se aproximar, Ophélia, sem saber como, deixou escapar o que pensava: “Por que você veio me seduzir de novo? Hoje eu não vou para o hotel com você."

Gregório, apoiado na porta do carro, hesitou por um momento, mas logo um sorriso surgiu em seus lábios, enquanto ele a convidava a olhar para dentro do carro: “Não pode ir. Mas primeiro cumprimente sua sogra."

Seguindo o olhar dele, Ophélia se virou e viu Queren sentada dentro do carro.

Ela ficou paralisada por um momento, e então, sentindo o rosto esquentar, chamou com certa relutância: “tia Queren."

Seu tom era respeitoso, mas claramente havia uma distância entre elas.

"Como você veio parar aqui?"

Com um ar tranquilo, Queren respondeu: “Faz mais de meio mês que não te vejo. Como Gregório estava vindo te encontrar, aproveitei para vir junto."

Ophélia soltou um "Ah", sentindo-se um pouco envergonhada, e beliscou secretamente o braço de Gregório.

Por que ele não a avisou com antecedência?

"Eu nunca estive aqui antes, você ficou fora por tanto tempo, está acostumada a viver sozinha?" Queren perguntou.

"Estou me adaptando bem," ela respondeu.

Ela não captou a intenção por trás da pergunta, e Gregório, parado ao lado, apenas observava a cena sem intenção de ajudar a explicar.

Sem outra opção, Queren tomou a iniciativa: “Vamos subir para eu dar uma olhada?"

Ophélia olhou surpresa para Queren.

Queren lançou um olhar reprovador para Gregório.

O clima desconfortável perdurou até chegarem em casa.

Quando Queren se sentou na sala, ela olhou ao redor, notando como o lugar era aconchegante e bem decorado, com um vaso de cerâmica sobre a mesa e desenhos de flores e pássaros na parede, tudo contribuindo para uma atmosfera acolhedora.

Um gato tricolor se espreguiçou e saltou de cima de um armário, parando a uma distância segura para observar os estranhos.

"Esse é o gato que você adotou?"

Ophélia preparou um café para ela: “Era um gato de rua que foi devolvido pelo adotante anterior, então eu decidi ficar com ele."

"Gregório é alérgico a gatos..." Queren começou a dizer, mas então parou, percebendo que com essa forma de falar, parecia estar apenas procurando problemas, e engoliu o resto da frase.

Gregório chamou o gato, que habilmente pulou no braço do sofá ao lado dele.

Ele tocou a cabeça do gato com o dedo indicador, falando como um pai que ensina seu filho a cumprimentar alguém: “Se apresenta. Esta senhora é a mãe do papai, ou seja, a sua avó."

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