Após tratar pacientes e cuidar de feridas, entre eles um caso de ruptura ocular que exigia discussão sobre o tratamento, a noite caiu enquanto ela terminava.
Ao sair, ligou para Tarsila: “Desculpe, deixei o compromisso com você."
Elas já haviam terminado o que estavam fazendo.
"Por que você está sendo formal comigo? Eu sei bem o diretor de vocês, sempre te procura primeiro para resolver qualquer coisa." Tarsila disse. "Nós duas já acabamos por hoje, estamos indo para casa. Você já jantou? Posso te levar algo para comer."
Ophélia ouviu a voz de Alberto ao fundo: “Ainda não terminamos de falar, para onde você está indo?"
A voz de Tarsila se afastou, ela disse irritada: “Como você viu o que postei nos meus stories?"
Eles discutiram?
Nesse momento, claro, Ophélia não poderia deixar Tarsila trazer-lhe comida: “Não se preocupe comigo, há comida em casa."
Tarsila estava ocupada discutindo com Alberto, então a ligação foi rapidamente desligada.
Quando Ophélia chegou à porta de casa, o relógio bipou.
Surpresa, ela percebeu algo, abriu a porta e encontrou a casa toda iluminada.
Um cadeira estava posicionada no hall de entrada, onde Gregório estava sentado com as pernas cruzadas e os braços cruzados sobre o peito, olhando-a com uma expressão de quem espera algo há tempo.
Ophélia ficou confusa com a cena e perguntou: “O que você está fazendo aqui?"
Gregório desligou o alarme do relógio e checou a hora, eram nove e quarenta e sete.
Seu olhar desceu discretamente até os pés de Ophélia, pausando por alguns segundos.
"Te esperando."
Ele escondeu sutilmente o leve sinal de irritação que quase mostrou, mantendo o tom gentil de antes.
Ele perguntou-lhe: “Já jantou?"
"Não."
Gregório se levantou e pegou seu casaco: “Então vamos jantar."
"Não vamos jantar em casa? Está tão tarde." Ophélia estava confusa.
"Vamos a um hotel." Gregório a envolveu pelos ombros, sussurrando, "Fica comigo esta noite, bem?"
A hesitação de Ophélia foi fraca: “Então vou alimentar o gato."
Tarsila respondeu com indignação: “Por que você é um ciumento!"
Alberto ficou sem palavras.
Tarsila estava frustrada; não conseguiu irritar Gregório, mas acabou irritada ela mesma.
Hoje foi um dia duro mas sem nenhum resultado.
"Já chega?" perguntou Gregório.
"Sim, já" confirmou Ophélia com um aceno.
Gregório se levantou: “Vamos embora."
Ophélia seguiu Gregório de volta ao hotel, e assim que entraram, ele a pegou no colo e a jogou na cama do quarto.
Ela olhou para Gregório um tanto perplexa.
Embora ele mantivesse uma expressão controlada, sem mostrar qualquer sinal diferente, ela sentiu por instinto- ele estava irritado.
O homem parou ao lado da cama, as mãos definidas movendo-se para arregaçar as mangas calmamente, e então se inclinou, segurando as pernas dela para tirar seus sapatos e meias.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....