Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 344

Suavemente, aquela força mudou de sabor, mesmo até o beijo parecia ter mudado.

Gregório apertou o corpo macio e quente da Ophélia contra o seu, o calor de ambos pressionado um contra o outro por duas camadas de roupa, a ponta da língua forçando passagem entre seus dentes, invadindo-a.

A Ophélia sentia como um peixe prestes a ser abatido, amolecida pelos beijos, revelando gemidos intermitentes entre os lábios.

Aqueles sons frágeis, como as patas suaves de um gatinho, arranhavam os nervos já inflamados de Gregório.

"Isso é de propósito? Soa tão agradável." Ele soltou seus lábios, o hálito quente descendo pelo seu pescoço alvo como a neve, saboreando sua clavícula e ombros macios como leite, com uma mão levemente áspera cobrindo outras partes.

A sensação de formigamento espalhou-se pela parte de trás de sua orelha até a espinha dorsal, a Ophélia mordeu o lábio inferior, incapacitada de parar os sons que escapavam.

Seu corpo parecia estar afogado-se em águas mornas e suaves, quase se afogando, ofegante. Quando a mão de Gregório deslizou para baixo, ela recuperou a consciência e rapidamente segurou o dorso da mão dele.

"Você não disse que nós não faríamos... isso?"

Gregório não tinha intenção de ser um cavalheiro de palavra nessas circunstâncias, sua garganta áspera como lixa, rouca e tensa, tentando convencê-la: "Eu disse que não te comeria, que tal se você me comesse?"

"Você deseja!" Ophélia empurrou a mão dele para longe.

"Mesmo não querendo?" Ele riu com um ar de provocação." Dra. Zamith, você diz uma coisa e sente outra?"

O rosto de Ophélia ardia de vergonha, ela o empurrou fortemente, rolou para a borda da cama e se enrolou no cobertor, de costas para ele.

Gregório suspirou baixo, puxando ela junto com o cobertor para seus braços: "Tudo bem, eu estava errado, sou um desgraçado pior que um animal. Você não está brava, né?"

"Eu não estou brava." Ophélia falou abafado.

Ela estava com muita vergonha, com um pequeno ressentimento indescritível no coração.

Ophélia disse: "As coisas muito fáceis de conseguir, elas também são facilmente de serem descartadas?"

Como uma agulha cravada no coração, você pensa que a removeu, mas ela permanece lá, espetando você inesperadamente.

A expressão relaxada no rosto de Gregório desapareceu lentamente, ele parou de acariciar.

Depois de um momento, um beijo cheio de desculpas pousou no cabelo de Ophélia.

"Desculpe, é minha culpa por não te dar segurança."

Gregório falou sério e suavemente, "Ophélia, eu te amo, amo tudo em você. Não quero apenas ter você hoje, mas sim pelos muitos anos que virão."

"Você tem medo de eu não valorizar você, por conseguir você tão rápido, então você quer que eu faça você esperar, tudo bem? Por quanto tempo você quiser."

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