Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 328

Ela raramente suavizava sua atitude com ele, Gregório segurava sua mão, relutante em soltar.

A viagem de carro parecia desafiar-lhe propositalmente com sua brevidade, ao chegarem ao "Palmeiras Imperiais" - Ophélia retirou a mão e saiu do carro.

Gregório a seguiu, irritado porque seus dois amigos estavam no apartamento de cima, atrapalhando o momento.

"Acho que esqueci algo na loja, você pode vir buscar para mim?" - ele sugeriu.

Ophélia não acreditou nessa desculpa esfarrapada: "Você deixou sua inteligência lá?"

Gregório sorriu: "Então, que desculpa eu poderia usar para fazê-la ficar comigo um pouco mais?"

Ophélia não disse nada, pendurou a bolsa no ombro, sem pressa de ir embora.

As novas folhas brotavam dos galhos de magnólia, e a sombra das árvores tornava a noite tranquilamente profunda.

Ela, com sua beleza deslumbrante, estava sob o halo suave da luz do lampião do jardim, seus olhos e expressões eram como uma pintura, seu pescoço esbelto e estendido, como um elegante cisne branco.

No silêncio, ela perguntou: "Gregório, quando você começou a gostar de mim?"

Gregório respondeu honestamente: "Não sei dizer. Sempre achei que a tratava como uma irmã, mas nunca me perguntei isso. Se eu pensar bem, acho que gosto de você desde pequeno".

Desde que ele era pequeno? O que ele gostava nela? Ophélia não conseguia entender.

"O que você gosta em mim?"

"Gosto de sua doçura; gosto de sua vitalidade, como a de uma pequena erva fresca, frágil e balançando ao vento, mas ainda determinada a crescer como uma grande árvore."

"Gosto quando seus olhos se estreitam quando você fica com raiva de mim; gosto de vê-lo tocando piano, com o sol batendo em você."

Estas respostas fluíram sem hesitação da boca de Gregório.

Ele sorriu com os olhos: "Qual o motivo? O amor é algo que simplesmente acontece, sem explicação."

"O que você disse pode ser apenas carinho de irmão" - Ophélia tentou distinguir: "não necessariamente amor."

Gregório deu um passo à frente, parando na frente dela, seus dedos empurrando gentilmente o cabelo dela por cima do ombro, deixando-o cair pelas costas: "Eu me casaria com você se não gostasse realmente de você? Quem se casaria com a própria irmã, tomando-me por um louco?"

Se comparasse, talvez percebesse que evitou aquelas que eram doces e gentis.

Ele tinha uma "preferência" - por aquelas com intenções menos puras, seja por dinheiro, recursos, ou pelo status de ser a namorada do Sr. Gregório, tanto faz.

Ele nunca se importou realmente com nenhuma delas, mas se soubesse que esse dia chegaria, nunca teria perdido esse tempo.

Gregório apertou levemente o rosto delicado dela, com um tom de arrependimento: "Se eu soubesse, teria tratado você como minha namorada desde que eu era pequeno, teria esperado até os dezoito anos e, quando todos estivessem dormindo, teria trancado você no meu quarto para beijá-la secretamente."

"..."

Ophélia só podia se sentir aliviada pelo fato de isso nunca ter acontecido.

Gregório falou seriamente para esclarecer: "Eu nunca beijei nenhuma delas, nem dormi com elas. Quando me casei contigo, era puro."

"Não insulte a pureza." - Ophélia não acreditava: "Sua 'primeira vez' foi muito experiente."

O olhar de Gregório tornou-se enigmático, seus lábios curvaram em um sorriso: "Parece que você gostou bastante da nossa primeira vez. Vou tomar isso como um elogio."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa