Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 312

Ophélia manteve uma expressão neutra: "Você não precisa ir ver seu sogro?"

"O quê, ele apareceu em seus sonhos para dizer que está com saudades de mim?"

Havia outras pessoas no elevador, todas lançando olhares curiosos. Gregório, fingindo não perceber, zombou do falecido sogro com um tom frívolo: "Foi só no Dia de Finados que visitei o túmulo dele, como você pode ser mais grudenta do que ele?"

"..."

Ophélia mordeu o lábio, irritada: "Cala a boca."

Gregório percebeu que tinha irritado ela ao limite e se rendeu com um sorriso: "Tudo bem, eu fico quieto, mas não fique brava. Até aquele garotinho está olhando para você."

O menino que espiava, virou o rosto rapidamente.

Ao saírem do prédio, a chuva ainda caía pesadamente, cobrindo o mundo com um filtro cinzento e nebuloso, formando poças no chão.

Quando Ophélia estava prestes a pisar na chuva, Gregório a segurou: "Cuidado com a ferida."

"Não sou tão frágil assim."

Ophélia puxou sua mão de volta da dele e abriu o guarda-chuva, caminhando diretamente para a chuva.

Parada na entrada do hospital por alguns minutos, o carro não chegava.

O motorista ligou, dizendo que estava preso no trânsito por causa da chuva e sugeriu cancelar a corrida.

Em pouco tempo, a chuva encharcou a barra de sua calça.

Os galhos das árvores eram chicoteados pela chuva, fazendo barulho, enquanto um Bentley preto estava estacionado silenciosamente sob a árvore.

A porta do carro se abriu novamente, e Gregório saiu, caminhando em sua direção com um grande guarda-chuva preto.

Ele cobriu-a com o guarda-chuva, pegou o dela, fechou-o, e então segurou seu pulso, levando-a em direção ao carro.

"Se quer me dar um gelo, pode fazer isso dentro do carro também. Com essa chuva toda, não é hora de ser orgulhosa."

"..."

Era uma lógica estranha, mas convincente.

Ophélia olhou para sua calça quase encharcada e não resistiu mais, deixando-se ser guiada para o carro.

A chuva batia na janela do carro, deixando rastros sinuosos que escorregavam pelo vidro.

O aroma do carro era familiar e reconfortante.

"Eu não sei de nada." Gregório, "Talvez você devesse me contar."

Ophélia o ignorou.

Gregório dobrou a toalha calmamente: "O suposto 'noivado' era um acordo entre minha mãe e a Família Eça, nunca foi oficializado nem passou por mim, nunca teve validade desde o início."

"Da última vez em casa, já esclareci tudo com a Família Eça. Você não perguntou nada, pensei que realmente não se importava."

Gregório a encarou seriamente, "Embora eu adore quando você fica com ciúmes por minha causa, você não precisa levar a Família Eça tão a sério."

Ophélia, voltada para a janela, respondeu friamente: "Você está pensando demais, eu não estava com ciúmes."

"É mesmo?" Gregório, com um tom de voz sorridente, "Então por que sinto um cheiro azedo no ar? Será que o aromatizante do carro estragou, ou será que o Eloi começou a vender vinagre escondido de mim?"

Eloi, focado na direção: "..."

Ophélia se arrependeu de ter mencionado qualquer coisa sobre um novo sogro.

Os olhos de Gregório brilhavam com um sorriso cada vez mais evidente, ele beliscou sua bochecha: "Bobinha."

"Eu vim foi para te proteger, não para agradá-los. Eu vinha todo dia, eles não ousavam te incomodar facilmente."

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