Kristina estava esperando por Gregório, mas ele não apareceu.
Mais tarde, Gregório acabou se casando com a Ophélia, o que encheu Kristina de ciúmes e arrependimento. Ela se culpou por ter discutido com ele naquele dia.
Assim, ela aprendeu a controlar seu temperamento e orgulho, pois Gregório era alguém que reagia melhor à suavidade do que à força.
Depois disso, Gregório disse na festa de aniversário de Nileson Cabral que amava Ophélia mais que tudo, e quando Kristina soube, ficou secretamente orgulhosa, sentindo-se a mais especial de todas.
Mas então Gregório foi para Nova York e, apesar de estar tão perto da Wall Street da Universidade de Nova York, a uma curta caminhada de distância, e ele não a procurou, nem sequer uma vez.
Se ela fosse procurá-lo, na maioria das vezes nem o veria pessoalmente. A menos que o pessoal de Nileson ou alguns parentes próximos fossem para Nova York, só nesses encontros ele dava as caras.
Ela seguiu Gregório de volta ao país, esperando que ele se divorciasse de Ophélia, com Queren fazendo de tudo para uni-los, sentindo que tinha o controle da situação nas mãos.
Mas, ao longo de seis meses, viu tudo se desviar do que esperava, percebendo que aquele homem sem coração reservava seus raros momentos de ternura para Ophélia.
Ela não conseguiu entender quando foi que o Gregório se apaixonou pela Ophélia.
O que Ophélia tinha de tão especial?
...
Quando Ophélia saiu do hospital após o trabalho, viu aquele Phantom ainda estacionado na entrada.
O terno de negócios cinza mesclado, que suavizava a aura descompromissada e boêmia de Gregório, com listras elegantes e sofisticadas, encostado à porta do carro, emanando um ar de nobreza.
Ao vê-la, Gregório levantou-se calmamente: "Dra. Ophélia, tenho permissão para levá-la para casa hoje?"
Ophélia, de braços cruzados esperando o carro, com o cabelo preso atrás da cabeça por um clipe, deu-lhe um olhar frio: "Não, você não tem."
Gregório, não se abalando, tentou outra abordagem: "Então, vou ver o nosso 'filho'. Tenho esse direito, não?"
Não se sabe porquê, mas ele insistia em tratar o gato como se fosse seu filho.
Mas, considerando que foi ela quem disse que o gato era "seu filho", Ophélia não podia simplesmente chamá-lo de louco sem também se insultar.
"Se quer um gato, adote um para você. Pare de usar o meu."
Na manhã seguinte, sob chuva constante, Ophélia encontrou a nova cuidadora.
Estella falou em tom neutro para Kristina: "Gregório mandou especialmente para cuidar do seu pai, ele realmente se preocupa com a nossa família."
Parecia que fazia questão que Ophélia ouvisse.
Ophélia não reagiu, apenas checou o estado de Culberto antes de ir embora.
Quase no fim do expediente, Gregório mandou uma mensagem: "Está chovendo, vou te buscar."
Ophélia apenas olhou e ignorou.
Perto de sair, uma enfermeira veio correndo até ela: "Dra. Zamith, o familiar do paciente da cama 17 disse que ele está com muita dor nos olhos após a medicação, precisa de você lá!"
Ophélia não demorou, largou o celular e foi para a área dos pacientes.
Virando o corredor, viu Bertram Serrano saindo de um quarto individual.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....