Os ingredientes para o jantar estavam prontos, organizados na bandeja de preparação: quiabo verde e limpo, fatias de cogumelo do sol, cubos pequenos e bonitos de carne bovina... tudo parecia perfeitamente apresentável.
Tarsila Fagundes começou a preparar o fogão ao lado, pronta para começar a cozinhar o macarrão.
Ophélia também não entendia por que aquela competição culinária havia começado. Ela já havia começado a tossir, tentando convencer Tarsila Fagundes: "Não importa, ele já vai acabar".
Tarsila Fagundes sussurrou para ela: "Depois come o que eu fiz, não coma o dele."
Quando ela terminou de cozinhar e serviu na mesa, descobriu que os pratos de Gregório já estavam prontos.
Carne bovina salteada com cogumelo-do-sol, tofu com camarões, quiabo cozido, salada de aspargos...
Tarsila Fagundes olhou para sua própria tigela de caldo claro.
Apesar de ter acrescentado legumes, ovos, algas e cogumelos, garantindo uma refeição nutricionalmente equilibrada, ao lado dos pratos de Gregório, cheios de cor, aroma e sabor, parecia bastante simples.
"..."
Ela não escolheria seu macarrão sozinha.
O desejo de vencer foi superado pela inegável qualidade da comida.
Ophélia estava doente, era melhor deixá-la comer bem.
"Não importa, beba seu caldo de galinha".
Ela moveu a tigela de macarrão para sua frente, planejando comê-la ela mesma.
Ophélia serviu três porções: "Vamos comer juntos."
Tarsila Fagundes, obstinada como um diamante: "Eu comendo a comida dele? Que piada!"
Gregório trouxe o caldo cozido para o centro da mesa, abrindo a tampa do pote de barro, e o aroma do caldo de galinha com leite de coco se espalhou com o vapor.
O cheiro de coco era tão fresco que quase fez Tarsila Fagundes salivar.
".." - Tarsila Fagundes lutou consigo mesma por cinco segundos, segurando o garfo.
"Com esse caldo todo, vocês não vão conseguir terminar, então eu sacrifico meu estômago!"
Gregório, calmamente secando as mãos, soltou uma gargalhada: "Pensei que você fosse mais teimoso".
Ophélia ergueu seus olhos claros para ele.
"Por que está me olhando assim?" - Gregório mudou seu tom zombeteiro para um elogio forçado, dirigindo-se a Tarsila Fagundes:
Gregório não entendeu: "Não é isso?"
Ela, apoiada no encosto da cadeira, estava numa posição desconfortável, então Gregório simplesmente a levantou para seu colo, seus dedos deslizando sobre o tecido de seda do pijama até encontrar a região lombar.
Sua espinha era fina, com uma clara curva da coluna que era agradável de se ver.
Gregório não podia vê-la, mas lembrava-se dela.
A pressão moderada de suas mãos enquanto massageava a região lombar, perguntando em voz baixa: "É aqui?"
O local que ele pressionava era exato, causando uma dor aguda nos ossos.
Ophélia ainda estava consciente, estava prestes a se levantar do colo dele, quando foi pressionada em um ponto sensível, sentindo uma mistura de prazer e dor, e um som involuntário escapou de sua garganta.
Gregório hesitou por um momento, mas então um sorriso apareceu em seus lábios.
Em uma voz clara e baixa, ele riu despreocupadamente, recostando-se em sua cadeira: "Que gracinha você fazer barulho. Eu adoro ouvir, mas seu amigo vai ser uma fera".
Ophélia sentiu suas orelhas esquentarem e instintivamente levantou a cabeça.
Foi então que viu Tarsila Fagundes, que de alguma forma já tinha saído da cozinha, furiosa, levantando uma vassoura: "Vou acabar com você, sua sedutora!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....