Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 280

Ele não tinha pressa, mas Gregório estava ansioso.

Com um sorriso leve no rosto, Gregório conversava enquanto se levantava sutilmente, guiando as pessoas para fora.

Ao sair, ele acenou para que Lisandro abrisse a porta do carro para o cliente, deu-lhe um tapinha natural no ombro e disse em inglês fluente: "Seu voo está prestes a atrasar".

A secretária ao lado do cliente, sem perceber a situação, sorriu e disse que o voo só sairia daqui a três horas.

Gregório, com seu jeito persuasivo, insistiu: "O aeroporto Santos Dumont é tão grande quanto a península da Malásia, é melhor o senhor sair mais cedo. Boa viagem".

E assim o cliente saiu sem entender direito o que havia acontecido.

Ao se virar, Gregório perguntou: "Há algum supermercado por aqui? Preciso comprar alguns ingredientes para fazer sopa".

Lisandro, sem jeito, mostrou as informações no celular.

Gregório deu uma olhada rápida.

Ele só estava preocupado que ela estivesse doente e se sentindo sozinha e mal; depois de passar um dia com ela, queria mais dois, e depois queria para sempre. Decidiu não ir embora, para poder abraçá-la todos os dias.

As pessoas sempre querem mais.

Ele levantou os olhos das palavras frias na tela e lançou um olhar sombrio para Lisandro.

Lisandro ficou nervoso: "Há algum problema, Sr. Pascoal?"

Gregório não sabia se estava frustrado com sua lentidão ou com ciúmes. Talvez as duas coisas.

"Por que ela não bloqueou você?"

Lisandro não tinha resposta.

"Eu não a incomodei."

Ophélia saiu sozinha para comprar arroz e colocar o mingau para cozinhar. Ela pretendia fazer o jantar, mas havia superestimado suas forças depois da febre alta e logo se sentiu tonta.

Quando Tarsila Fagundes ligou por vídeo, ela estava sentada tentando descansar.

"Amor, você está melhor?"

"Um pouco" - Ophélia respondeu fracamente.

"Eu saí para encontrar um cliente, mas ele me deu um bolo, que raiva" - reclamou Tarsila Fagundes: "De qualquer forma, o Alberto não está na empresa hoje, então não vou voltar agora. O que você quer jantar? Posso comprar algo e levar pra você."

Clorinda Serrano apareceu na chamada de vídeo com uma expressão abatida: "Amigos, eu também fui pega".

Tarsila Fagundes expressou sua simpatia: "Que pena, hein".

As fechaduras inteligentes sempre vêm com uma chave de emergência para falhas de energia.

A chave nunca foi usada; Ophélia até se esqueceu de que a havia deixado na caixa de armazenamento no hall de entrada.

"…não precisa, me devolva."

Ela apressou-se em pegar a chave de volta, colocando-a na sua bolsa, com a intenção de levá-la para o escritório.

Assim que a guardou, o celular, que estava em silêncio por um bom tempo, emitiu um som, a chamada de vídeo ainda estava ativa.

Clorinda Serrano inspirou fundo pelo nariz, parecendo mais surpresa do que ela: "Essa voz é tão familiar."

A voz de Tarsila Fagundes soou como um fantasma flutuante: "Amiga~~~ Por que o Gregório está na sua casa?"

Gregório lançou um olhar de soslaio para o celular de Ophélia, que estava sobre a mesa, com um leve levantar do canto do olho.

"Parece que seu melhor amigo descobriu."

Ele olhou em volta lentamente, como se um caso secreto tivesse sido descoberto, mas sem mostrar nenhum sinal de culpa ou pânico, pelo contrário, ele parecia bastante divertido: "Você quer que eu me esconda no armário agora?"

Ophélia lançou-lhe um olhar severo, tentando adverti-lo para não falar bobagem.

Do outro lado da vídeo chamada, Tarsila Fagundes já estava furiosa: "Ah, ah, ah, ah, não acredito que você aproveitou minha ausência para invadir minha casa! Maldito seja!!!"

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