Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 254

Alguns segundos pareciam um século inteiro, cada segundo que passava levava consigo um pedaço do coração de Gregório.

Voando em direção àquele bairro cheio de árvores verdes, àquela casa pequena, mas aconchegante.

Ele soltou um longo suspiro de irritação e finalmente se virou, franzindo a testa, e voltou para eles.

A mulher grávida estava com tanta dor que não conseguia falar, agarrando-se desesperadamente às roupas do homem, com um sangue vermelho escuro já escorrendo por baixo dela.

Gregório se abaixou, pegou a mulher em seus braços e caminhou rapidamente em direção ao seu carro.

O homem tinha uma expressão de surpresa e medo, parado sem ação.

Gregório olhou para trás com impaciência: "O que está esperando? Abra a porta".

O homem, confuso, mas instintivamente obedecendo à ordem, correu para abrir a porta traseira do carro.

Gregório colocou a mulher grávida no carro e perguntou: "A senhora tem carteira de motorista? Sabe dirigir?"

O homem acenou com a cabeça e depois balançou a cabeça: "Eu, tenho carteira de motorista, mas nunca dirigi...".

A irritação e a impaciência estavam quase explodindo em Gregório.

Sua vida até aquele momento tinha sido uma bagunça, desobedecendo todas as regras, talvez até mesmo Deus estivesse cansado disso, todos pareciam estar lá para puni-lo.

"Deixe pra lá. Entre no carro." - Ele se resignou e caminhou em direção ao assento do motorista.

Aquele emblema de carro com asas era algo que o homem nunca tinha visto, mas a pintura brilhante e cara do carro era claramente de grande valor, mais do que ele poderia compensar em uma vida.

Mas naquela hora, nada mais importava, ele entrou no carro tremendo, apenas ousando tocar a beira do assento de couro.

Assim que se acomodou, Gregório acelerou e correu para o hospital mais próximo.

A gestante foi levada para o pronto-socorro, a entrada exigia um adiantamento de sete mil reais, o homem não tinha dinheiro suficiente no cartão, perguntou timidamente se poderia pagar menos.

A recepcionista, em uma voz aguda, disse: "Esses sete mil não cobrem nem a cirurgia e os dias de internação, o plano de saúde pode reembolsá-lo, no final, o senhor pode até receber de volta."

Em meio à tensão, Gregório passou um cartão pelo balcão: "Quanto custará até ela receber alta? Vinte mil é suficiente?"

As pessoas pelas quais ele passava o olhavam com surpresa.

Finalmente, Gregório percebeu algo entre os olhares estranhos, abaixou a cabeça e viu seu terno em desordem.

Manchas secas de café e manchas de sangue fresco lhe davam um aspecto assustador.

Foi só então que ele percebeu que ainda estava segurando uma bolsa, que havia trazido do bosque de ipês, toda manchada de sangue vermelho escuro.

Ophélia ficaria assustada?

Os passos apressados de Gregório pararam abruptamente, ele encontrou um banheiro, tirou o paletó e começou a esfregar o sangue na pia estreita.

Era a primeira vez que o Sr. Gregório lavava roupa, e as manchas de sangue eram difíceis de remover, pois a água da torneira do hospital era fria como gelo.

Mas ele não tinha tempo para trocar de roupa.

Ele estava ansioso para conhecer sua esposa.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa