"Xô!" Tarsila Fagundes lhe deu um olhar de desprezo gratuito, "Vender para você? Você por acaso em algum mal-entendido sobre sua posição comigo?"
Gregório estava de mau humor, falava pouco e foi direto ao ponto com um número: "Cem mil?"
A expressão firme de Tarsila Fagundes quase não resistiu ao ataque do dinheiro.
Um lance inicial de cem mil por uma foto? No mundo dele, não existem números menores que cem mil? Será que quando era criança começou a aprender matemática contando a partir de cem mil?!
Por que esse cretino quer a foto da Ophie?
Com dúvidas e orgulho ferido, Tarsila Fagundes declarou: "Não está à venda!"
Gregório lançou-lhe um olhar, o canto dos olhos transbordando frieza: "Duzentos mil."
Esse playboy que tem um banco em casa realmente é uma raça à parte, né? Suas unidades de moeda são diferentes das nossas, sempre falando em centenas de milhares.
"Você acha que pode me comprar com duzentos mil? Quem você pensa que está menosprezando?" Para demonstrar sua determinação, Tarsila Fagundes simplesmente trancou a tela do celular e o guardou no bolso.
Clorinda Serrano, com olhos cheios de admiração, aplaudiu: "Não é à toa que você é a única amiga da Ophélia depois de todos esses anos. Ela não te julgou mal!"
Gregório esboçou um sorriso e aumentou a oferta: "Uma bolsa Hermès."
As palavras de Tarsila Fagundes saíram entre os dentes cerrados: "Eu não... vendo..."
"Uma Birkin."
"..."
Tarsila Fagundes mordeu a parte interna do lábio.
Gregório prosseguiu, com lábios quase imóveis, pronunciando mais três palavras: "De couro exótico."
Tarsila Fagundes: !!!
Era uma Birkin, ainda por cima de couro exótico!
Maldito seja, esse rico insuportável! Quase quis enfrentá-lo!
Ela agarrou Clorinda Serrano, que soltou um grito, furiosa, e gritou para Gregório: "É só uma bolsa, quem você está tentando subordinar? Ela é mais dura que diamante, mesmo que você coloque a bolsa na frente dela, ela não vai ceder!"
Parecia que Gregório estava ficando impaciente, talvez nunca tenha lidado com um negócio tão pequeno antes e não quisesse perder tempo ouvindo suas declarações de princípios inabaláveis.
"Uma bolsa por uma foto, se perder essa chance, não terá outra. Te dou três segundos para decidir, depois disso, não espero mais."
Desconfortável e sem querer que ela soubesse, guardou o celular no bolso e resmungou: "Não é nada da sua conta."
Ophélia então ignorou-o, levando a mala até o porta-malas.
Gregório a seguiu, tentando ajudar com a mala: "Vai no meu carro."
"Eu não vou." Ophélia fechou o porta-malas imediatamente, e Gregório recuou a mão; um segundo a mais, e teria sido esmagada.
Ele fixou o olhar na expressão fria do rosto de Ophélia, com um tom amargo: "Então, meu carro é velho demais, não é tão confortável quanto os carros novos dos outros homens, é isso?"
Ophélia lhe lançou um olhar de desprezo, com suas sobrancelhas finas ligeiramente franzidas: "Este é o carro da Tarsila."
Para ser mais exato, era um carro que Tarsila Fagundes tinha emprestado de seu chefe.
Gregório disse: "Você também ousa andar no carro dela. Com o jeito que ela é impetuosa, é capaz de transformar um sedan em um tanque."
"E se eu gostar de andar de tanque, qual é o problema?" Ophélia entrou no carro e, na sua frente, a porta se fechou com um estrondo.
Ainda sem ter conseguido o que queria, Tarsila Fagundes ofereceu raras palavras gentis a seu parceiro de negócios, mas com um sorriso que mal disfarçava a ameaça: "Relaxa, se eu dirigir um tanque, você será o primeiro que vou atingir."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....