"Minhas meias estão molhadas, está desconfortável usar assim, vou tirá-las quando entrar." Clorinda Serrano falou com uma distância evidente, preparando-se para sair em seguida.
Kristina disse: "Ah, lembrei, estou preparando um novo roteiro para um filme e queria que alguém ajudásse a dar uma olhada. Quando você pode vir à minha casa para ser minha primeira leitora?"
"Estou muito ocupada ultimamente." Clorinda Serrano respondeu, "E vou continuar estando."
O sorriso de Kristina desvaneceu: "Clorinda, o que você quer dizer com isso? Você tem passado tanto tempo com Ophélia ultimamente, fez uma nova amiga e agora não precisa mais de mim, sua velha amiga?"
Clorinda Serrano virou-se, com um tom frio: "Ophélia nunca diria algo assim. Ela também nunca falou mal de você pelas costas."
A expressão de Kristina mudou um pouco.
"Eu até falei mal dela por sua causa antes, agora pensando bem, era muito ingênua e não sabia julgar as pessoas." Agora, olhando para ela, Clorinda Serrano não tinha mais aquela admiração de infância, mas sim um visível desprezo.
"Ophélia também disse para eu não me sentir mal por estar no meio de vocês duas, fazer amigos não é escolher entre um ou outro, parece que não vou mais precisar me preocupar com isso no futuro!"
Dito isso, ela abriu a porta com um empurrão e saiu.
Voltando ao Hotel das Águas Termais, Ophélia tomou um banho e tirou um cochilo.
Completamente esgotada, mal tocou a cama e adormeceu, mesmo sonhando, dormiu profundamente e só acordou à tarde.
Tarsila Fagundes mandou uma mensagem para ela, dizendo que ela e Clorinda Serrano já tinham acordado, comido e arrumado tudo.
"Esperem-me vinte minutos."
Ophélia se levantou para arrumar as suas coisas.
Tarsila Fagundes esperava na porta, e quando Clorinda Serrano apareceu, viu-a segurando o celular, sem saber o que estava vendo, mas rindo de forma maliciosa.
Clorinda Serrano se aproximou: "O que há de tão engraçado para você sorrir assim?"
Tarsila Fagundes mostrou a foto no celular, com um olhar astuto: "Quanto você acha que eu poderia ganhar vendendo essa foto para o seu irmão?"
"Melhor vender para mim." Uma voz inesperada soou.
Fazendo as duas se virarem juntas.
O verdadeiro capitalista tinha chegado.
Gregório trocou de volta para um terno impecável, vestindo um sobretudo cinza escuro por cima, com ombros largos e pernas longas, exalando uma elegância e um prestígio como os protagonistas dos primeiros doramas coreanos, que pareciam sempre entrar em cena com uma trilha sonora própria ao fundo.
Vamos ser honestos, esse homem tinha um visual realmente impressionante, com traços faciais atraentes e profundos, além de uma aura de despreocupação nobre que o envolvia.
Ele saiu do hotel, lançando um olhar furtivo para o celular de Tarsila Fagundes, que só percebeu tarde demais e rapidamente cobriu a tela: "Está olhando o quê?"
Havia em Gregório uma aura de autoridade que fazia com que as pessoas hesitassem antes de falar alto perto dele, uma pressão palpável no ar que era significativamente mais intensa do que no dia anterior.
Contudo, por razões que só ele conhecia, estava disposto a negociar com ela, num impulso casual: "Pode fazer a sua oferta."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....