Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 155

No momento em que isso foi mencionado, a pessoa em questão abriu a porta e saiu do quarto.

Ela não havia se enganado, o quarto de Kristina ficava bem em frente ao de Gregório.

Mauro e Vânia tinham realmente pensado em tudo.

Kristina os observava com uma ponta de surpresa, e a distância e a postura com que estavam juntos pareciam sugerir algo mais íntimo.

"Todos foram para a cachoeira, o que vocês estão fazendo aqui?"

Ophélia pensou que, com a saída dela, Gregório se comportaria um pouco, pelo menos retrairia a perna, mas ele não se mexeu, continuando a envolver os braços dela descaradamente na frente de Kristina.

"Só estou conversando um pouco."

Conversa fiada nessa posição?

Ophélia não queria se intrometer entre eles, evitando levar a culpa por estragar o relacionamento deles, muito menos ser a pessoa que mais detestava.

Ela olhou para a perna de Gregório: "Faltam apenas cinco dias para eu pegar a certidão de divórcio, você não pode manter uma distância?"

Gregório não gostou do que ouviu, sua expressão se contraiu quando ouviu "certidão de divórcio": "Só você pode contar. Depois de obtê-la, pode me pedir para manter distância."

Ophélia franziu a testa: "Você não tem vergonha?"

"Do que eu quero me envergonhar?" - ele respondeu descaradamente: "Não importa o quanto eu seja bonito, você também não se importa."

"..."

Kristina, que já havia passado por eles, parou, como se lembrasse de algo: "Ah, Gregório, você esqueceu seu casaco da última vez, eu já mandei lavar, você pode pegá-lo quando voltar."

Ophélia aproveitou a oportunidade para se desvencilhar de Gregório, dando um passo para trás, criando uma clara distância entre eles.

Gregório franzindo a testa, segurou seu pulso, impedindo que ela fosse.

Na frente dela, ele perguntou a Kristina: "Que casaco meu poderia estar com você?"

"Na última festa junina, você saiu com pressa e o esqueceu." - Kristina respondeu calmamente: "O Sr. Gama me pediu para entregá-lo a você".

"É só um casaco, não precisa de tanto esforço" - disse Gregório: "Você pode jogá-lo fora."

Kristina, disfarçando sua irritação, olhou para a mão de Ophélia que Gregório segurava com força: "Você realmente adora perder casacos, eu já acumulei alguns dos seus."

Essa insinuação tinha a clara intenção de provocar Ophélia.

Com um olhar irônico, ela tentou se soltar, mas a mão forte e ampla de Gregório a segurava firmemente.

Ela se esforçou, ele sem fazer força.

Kristina ficou pálida, forçando um sorriso descontraído: "É melhor eu não me envolver na sua briga, para não acabar sendo afetada."

Após sua saída, o corredor voltou ao silêncio.

"O que você realmente quer?" - perguntou Ophélia com impaciência.

"Eu tenho uma pergunta" - disse Gregório.

Todos já tinham ido para o lado da cachoeira, deixando apenas Ophélia ali, ouvindo o som distante da água e as risadas abafadas.

Ela olhou naquela direção, e Gregório riu: "Não se apresse, depois da pergunta eu te deixo ir."

"Então pergunte logo."

Gregório, com os cílios quase cobrindo seus olhos escuros, olhou para ela de uma maneira enigmática por um momento e perguntou: "Por que, sempre que o meu irmão mais velho voltava para casa, você estava lá para recebê-lo, mas quando eu voltava, você nunca estava lá para me receber?"

Ele enfatizou: "Nem uma vez".

Havia um toque de ciúme em sua voz.

Ophélia ficou surpresa com a pergunta, afinal de contas, já fazia tanto tempo, e a pergunta em si era estranha. O que mais poderia ser?

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