Bráulio cuspiu um escarro sangrento e avançou em direção a Gregório, os dois rapidamente se engalfinharam em uma luta.
Bráulio não era de suportar a pressão e, embora Gregório, em sua fúria, estivesse em vantagem, ele tinha seus truques. Ele pegou uma garrafa de cachaça que estava por perto e a esmagou contra Gregório.
A pesada garrafa de vidro sem chumbo se espatifou no ombro de Gregório, encharcando metade de suas costas com a bebida.
Ele nem tentou se esquivar, aproveitando o momento para dar um chute no estômago de Bráulio, que foi jogado para trás, derrubando uma mesa redonda e batendo a coluna na borda, torcendo o rosto de dor.
Antes mesmo que ele pudesse se levantar, Gregório estava sobre ele, agarrando sua mão direita - a mesma que havia tocado Ophélia - e torcendo-a para trás.
Bráulio soltou um grito agudo enquanto Gregório, segurando-o pela gola, o arrastava até uma mesa de centro de vidro no meio do salão, agarrando sua cabeça.
"Você deveria agradecer por eu ter entrado hoje."
Bráulio mal teve tempo de processar essas palavras antes de Gregório esmagar sua cabeça contra a mesa de centro.
Um zumbido soou, e o vidro temperado tremeu.
A cabeça de Bráulio zumbia, e um filete vermelho escorria pela sua testa.
Foi nesse momento que ele percebeu que Gregório não havia lhe dado nenhuma chance.
Ele realmente queria matá-lo!
Ele tentou empurrar Gregório para longe, agarrando seu braço no ar, mas os músculos do homem eram duros como ferro, imóveis. Gregório puxou seu cabelo, levantando sua cabeça para esmagá-la de volta na mesa.
O sangue escorreu do canto da boca de Bráulio, e suas mãos caíram sem forças.
O olhar de Gregório era frio e intimidador, como se ele estivesse lidando com um peixe morto e, pela terceira vez, ele jogou a cabeça contra a mesa de centro.
Crash - o vidro temperado se estilhaçou.
Bráulio caiu em meio aos cacos, com a visão embaçada pelo sangue, incapaz de se levantar.
Foi só nesse momento que ele compreendeu o significado das palavras de Gregório.
— Ele deveria estar grato por Gregório ter chegado a tempo. Ele não teve a chance de fazer nada, então ainda estava respirando.
Do lado de fora da sala, um grupo de pessoas estava esperando ansiosamente, ouvindo os sons da destruição, mas sem coragem de entrar.
Quando a porta se abriu, Gregório saiu carregando Ophélia, com seu casaco cobrindo-a, protegendo-a de olhares curiosos.
Seu rosto estava escondido no pescoço, coberto pelas roupas, irreconhecível.
O gerente geral mal teve tempo de olhar antes do olhar gélido de Gregório o fazer desviar o olhar imediatamente.
Gregório já havia recuperado a estabilidade em sua voz, mas ainda assim, um frio cortante se esvaía dela quando se dirigiu a Kristina: "Diga ao Cipriano e ao Tom para apagarem as fotos completamente. Se não querem se opor a mim, que o que viram apodreça em seus estômagos."
Kristina tentou dizer algo, mas Gregório já havia desviado o olhar.
"Façam uma lista do que foi danificado aqui dentro, alguém virá em breve para resolver isso." - Ele lançou um olhar frio para os presentes no clube: "Com relação ao que aconteceu hoje, se eu ouvir um sussurro lá fora, vou responsabilizar cada um de vocês."
O gerente geral ficou pálido, apressando-se em assegurar-lhes: "Podem confiar em mim, garanto com a minha vida que nada disso será tornado público..."
Gregório, ignorando completamente, abraçou sua companhia e se afastou com passos largos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....