Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 111

Quando Ophélia desceu as escadas pela manhã, seus irmãos Gregório e Gilberto já estavam sentados na sala de jantar.

A mesa era comprida e, quando havia parentes mais velhos presentes, os assentos eram fixos. Os irmãos se sentavam um de frente para o outro e, por mais que Ophélia não quisesse lidar com Gregório, não havia como se sentar ao lado de Gilberto naquela circunstância.

Ela mal havia se aproximado de Gregório.

Gregório ergueu os olhos, lançando um rápido olhar para ela e soltou um riso abafado.

Gilberto o encarou: "O que há de tão engraçado no início da manhã?"

Gregório pegou seu café: "Mostre-me como se faz uma risada gostosa, quero aprender".

Gilberto: "..."

Ophélia, é claro, sabia muito bem o que significava a risada sarcástica de Gregório e se virou: "Vou chamar a vovó".

Logo depois, Fidelis Pascoal e Queren se sentaram, ela ajudou a avó a se acomodar na cabeceira da mesa, antes de se sentar ao lado de Gregório.

Enquanto comiam, viram Dona Eunice sair de um dos quartos no térreo.

A velha senhora perguntou, surpresa: "Recebemos visitas ontem à noite?"

Dona Eunice respondeu com certa reserva: "Ontem... O Sr. Gregório passou a noite aqui."

Todos na mesa pausaram por um momento, e a avó imediatamente olhou para Gregório e Ophélia: "Por que diabos vocês dormiram no quarto de hóspedes?"

Ophélia, segurando seu garfo, não sabia o que responder.

Gregório, como se nada tivesse acontecido, disse: "Cheguei tarde, não queria acordá-la."

Dizendo isso, ele serviu legumes a Ophélia em um garfo, com um sorriso indulgente nos lábios e uma voz melosa insuportável: "Amor, coma mais um pouco".

Ophélia olhou para o alho em seu prato: ... Obrigada.

Talvez Fidelis Pascoal também tenha achado seu ato nauseante, porque ele bufou: "Vamos comer."

Depois do café da manhã, Ophélia disse: "Mamãe, que tal irmos ao hospital para outra consulta? O Dr. Dias voltou à Cidade Nascente na semana passada, posso marcar uma consulta para você, para ver se ele tem alguma solução."

No hospital, o Dr. Dias era o maior especialista em câncer gástrico do país e foi ele quem realizou a cirurgia da vovó anteriormente.

Ophélia disse: "Pode me deixar na esquina já está bom."

Gregório a olhou de soslaio, um sorriso zombeteiro nos lábios: "O quê, prefere ir no carro do meu irmão mais velho?"

Gilberto saiu um pouco depois deles, seguindo-os com seu carro.

Ophélia, cansada de discutir, simplesmente respondeu: "Sim. O carro dele cheira melhor que o seu."

Gregório estava tão furioso que nem mesmo seu paletó preto poderia competir com a escuridão de sua expressão naquele momento. Com um sorriso forçado, ele sibilou uma ordem para Eloi: "Tranque a porta do carro. Você quer entrar? Bem, você não vai entrar agora".

Infantil.

Ophélia virou o rosto para a janela, buscando refúgio na vista externa.

Tendo crescido na família Pascoal durante aquela década, além de sua avó, apenas seu irmão mais velho sempre a tratara com a maior gentileza e amizade.

A família Pascoal sempre recebia muitas visitas durante o Ano Novo, fazendo o aniversário de Ophélia parecer insignificante, quase esquecido por todos. Somente seu irmão fazia questão de, na véspera de Natal, trazer-lhe um bolo, incentivando-a a fazer um pedido e desejando-lhe um feliz aniversário.

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