Você é meu, Ômega romance Capítulo 362

-Eu vou matá-la hoje.

Rose segurou seu braço e tentou afastá-lo de Lina. -Deixe-a, Arvan. Você não está em seu juízo perfeito.

-Não, agora estou em meu juízo perfeito. Eu vou matá-la.- Arvan arrancou o braço dela de seu agarre e apertou mais o pescoço de Lina.

Rose o abraçou por trás e reuniu toda a sua força para tentar movê-lo e, felizmente, ele se moveu. Porque Rose não era mais uma ômega fraca, ela tinha o poder da força e da cura.

Arvan virou a cabeça para ela. Rose não olhou para ele, olhou para Lina. Lina começou a tossir com força.

-Saia. Saia daqui, agora.- Rose disse a ela, porque não sabia por quanto tempo conseguiria segurar Arvan.

Lina olhou para Arvan horrorizada. Ela não acreditava que Arvan queria matá-la por sua ex-companheira. Ela fugiu do banheiro com medo nos olhos e no coração.

Quando a porta se fechou, Rose suspirou e soltou o agarre dele.

Arvan estava olhando para ela. Seus olhos vermelhos a fitavam. Rose olhou de volta para ele. -Por que você a machucou?

-Porque ela te machucou.- Arvan disse com sua voz profunda que a fez tremer no coração.

-Mas eu a empurrei para trás. Então você não precisa se intrometer entre nós.- Rose disse.

Arvan se aproximou dela e ela deu um passo para trás. Ele a segurou e a puxou para si. Mas ela não queria se mover.

-Venha. Deixe-me ajudá-la a curar sua ferida.- Arvan disse.

Rose ficou atordoada e se olhou no espelho. Seus lábios estavam sangrando. Ela não sabia do que ele estava falando. Ela sabia que um Alfa poderia curar a ferida de sua companheira lambendo o local. Mas Arvan não era mais seu companheiro. E ela não podia deixá-lo lamber seus lábios.

-Não precisa, obrigada.- Rose foi até a porta. Arvan segurou sua mão e a puxou para si. -Arvan o que

-Shhh- Arvan colocou o dedo em seus lábios. Seus olhos estavam ardendo.

Ele olhou para os lábios dela e se aproximou. Fechou os olhos e lambeu o canto dos lábios dela.

Rose chiou de dor. Doeu. Ela fechou os olhos e apertou sua camisa.

Arvan olhou para ela e a beijou. No beijo, ele lambeu a área ferida.

Depois de um minuto, ele se afastou dela. Rose abriu os olhos e viu que seus olhos voltaram ao normal, pretos. Ela tocou seus lábios e olhou no espelho. Sua ferida estava curada. Ela olhou para ele e pensou, 'Eu imaginei que apenas companheiros poderiam ser curados por seus Alfas. Mas eu não sou mais sua companheira, então como ele me curou? É porque ele é de sangue puro? Talvez seja por isso que ele pôde me curar. Mas ele não perdeu a chance de me beijar novamente. Por que esse homem é tão sem vergonha?'

-Obrigada pela cura. Mas eu preciso ir.- Rose disse.

-Acho que você não deveria ir às aulas hoje. Sua bochecha está inchada. Deixe-me te levar para casa. No meio do caminho, vou parar o carro em uma farmácia e pegar pomadas para você.- Arvan disse.

Rose balançou a cabeça. -Não precisa disso. Tenho planos hoje com Blaze.

Ouvindo isso, Arvan ficou furioso. -Eu não te disse para ficar longe dele?

-Por que eu deveria te ouvir?- Rose perguntou.

-Relaxe, amiga. Venha para o café. Eu te encontro lá.- Rose respondeu.

-Estou indo. Não ouse ir a lugar nenhum de novo. Preciso saber de tudo.- Alice disse e começou a se dirigir ao café.

Rose se olhou no espelho pela última vez e saiu do banheiro. Ela foi para o café e sentou-se em sua mesa habitual. Alice entrou apenas dois minutos depois. -Você pediu algo?- Alice perguntou a Rose.

-Não, estou satisfeita. Tomei café da manhã em casa hoje.

Alice assentiu e foi pedir algo para ela.

Alice voltou com dois smoothies de morango.

-Eu disse que tomei café da manhã, Alice.- Rose disse.

-É apenas uma bebida. Vamos, tome um gole.- Alice empurrou um dos milkshakes de morango para Rose e Rose o pegou.

Rose deu um gole. O milkshake gelado estava bom em sua garganta. Caso contrário, ela teria que gritar muito hoje.

-Agora me conte.- Alice disse.

-Sobre o que?

-Por que você não quer ir às aulas? Porque você parece bem para mim.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é meu, Ômega