Você é meu, Ômega romance Capítulo 280

Ele não quer que eu me apaixone por ele, ao mesmo tempo, ele não quer que eu escape dele.

Eles entraram na casa. Everett não parecia relaxado.

Delilah olhou ao redor da casa e sentiu que ninguém tinha vindo à casa.

Havana não veio aqui hoje? Ela pensou.

Everett olhou para ela e disse:

— Vá para o banheiro e tome um banho.

Ele não me disse que me curaria? Será que ele mudou de ideia?

Delilah apenas assentiu e subiu as escadas. Ela tomou um banho e saiu do banheiro. Ela o viu sentado na cama.

Delilah caminhou lentamente e disse:

— Vou fazer o jantar.

— Primeiro sente-se na cama. — Ele ordenou com uma voz fria.

Delilah não discutiu e foi sentar-se na cama ao lado dele.

Everett virou-se para ela e olhou para o seu pé direito. Os arranhões não eram simples. Um pequeno furo podia ser visto. Isso fez o sangue jorrar alguns minutos atrás.

Ele se levantou e dobrou um joelho enquanto se sentava no chão.

Delilah se assustou.

— O-O que você está f-fazendo?

Everett ignorou sua pergunta e tocou em sua perna direita.

— O que...

— Você pode calar a boca? — Ele gritou enquanto a encarava.

— Mas onde está a poção que me curaria?

— Eu não te disse que te curaria?

— M-Mas... Aaaahhh!

Ela não pôde deixar de gemer quando os lábios de Everett tocaram seu pé.

— Ev-Everett, o que você está fazendo?

Ela engoliu em seco e perguntou a ele, mas ele não respondeu. Everett focou em sua perna. Suas mãos estavam envolvidas em torno de seu tornozelo para manter sua perna imóvel. Ela sentiu sua língua se movendo em sua ferida. Seus lábios roçaram sua perna.

Ela respirou fundo. Era doloroso. Ao mesmo tempo, ela sentiu uma sensação diferente. Era muito íntimo vê-lo lambendo sua perna. Era apenas uma coisa chocante para ela ver. Porque quando passaram a noite juntos, ela não podia vê-lo por causa da venda nos olhos. Agora ela podia vê-lo passando a língua sobre sua perna.

Ele continuou fazendo isso por algum tempo.

A sensação de dor desapareceu e ela começou a sentir prazer. Ela ofegou quando sentiu ele beijando sua perna.

— Everett!

Ela gemeu seu nome. Sua mente perdeu o sentido, pois queria mais dele. Seu corpo queria que ele a tocasse por todo lugar. Ele não parou e seus olhos estavam fixos em seu rosto.

Parecia que ele estava fazendo algo profundo com ela.

Ele se levantou sem deixar sua perna. Isso fez seu corpo superior cair na cama. Sua parte de trás pressionou contra a cama e ela encarou Everett. Sua mão subiu para sua perna a partir de seu tornozelo, o que fez seu vestido longo subir. Ela sentiu arrepios por todo o corpo.

O que ele estava fazendo com ela?

Ela mordeu o lábio inferior e o encarou com um par de olhos tímidos. Sua coxa direita estava exposta para ele. Sua mão estava em sua coxa.

— Por que você voltou tarde?

Sua voz profunda a abalou por dentro. Delilah percebeu o que estava fazendo ou pensando. Ela imediatamente tentou se sentar, mas ele apertou mais.

Ela ofegou. Ela sentiu dor em sua coxa que foi agarrada por ele.

— Você está me machucando, mestre. — Ela disse com uma voz fria.

Ela não queria falar com ele, não depois do que ele lhe disse na noite passada. Ela não sabia por que caiu em sua armadilha alguns minutos atrás.

— Solte minha perna.

Por que não posso fazer amigos quando você tem os seus? Ela disse em sua mente, não na frente dele.

— Agora você quer socializar com os outros, olha só.

Ele se afastou dela e ficou em pé.

— Fique longe daquele homem.— Ele disse e virou-se para sair do quarto.

Ela ficou furiosa quando ouviu isso. Ela se levantou e perguntou:

— Por que eu deveria ficar longe dele? Por que não posso fazer amigos? Você também tem amigos. Você até tem uma amante. Então por que não posso ter um?

Ela ouviu um rosnado e ele se virou para ela.

— Não ouse falar sobre isso novamente. Você não pode ir a lugar nenhum. Você está vivendo aqui e eu te aprisionei aqui. Você não pode escapar, eu te disse.

Delilah viu seus olhos negros se tornarem laranja de raiva.

— Por que você não quer que eu vá embora?

— Porque você é minha escrava.

Delilah riu, o que o deixou furioso.

— Você também sabe disso. Sou uma escrava apenas de nome. Você nunca me tocou depois do meu cio, mas você me tocou antes daquela noite? Então como pode me chamar de sua escrava?

Everett ficou em silêncio enquanto a encarava.

Delilah reuniu toda a coragem. Ela queria falar com ele sobre seu coração. Ela não podia mais viver assim.

Ela deu um passo à frente e ousou abraçá-lo.

— Eu também não quero me afastar de você. Não tenho intenção de escapar de você. Eu sei que você me vê apenas como uma escrava, mas quero te falar sobre meus sentimentos.

Ela levantou a cabeça e o olhou. Everett parecia atordoado por suas palavras e ações.

Ela sorriu para ele e confessou:

— Você nos dará uma chance? Porque eu te amo, Everett. Eu realmente te amo muito.

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