Você é meu, Ômega romance Capítulo 279

— Eu quero confessar a você. Delilah, eu gosto de você.

Delilah ficou chocada. Ela encarou Ron como se ele tivesse dito algo que ela nunca imaginou.

Ron observou sua expressão e ficou nervoso. Ele acenou com a mão na frente do rosto dela.

— Você está me ouvindo? — Ele perguntou a ela.

Delilah não respondeu, apenas o encarou com o rosto confuso.

— O que aconteceu, Delilah? Você está bem?

Delilah se levantou e disse:

— O que você está dizendo, Ron? Você é apenas meu amigo. Somos amigos, certo? Então como você pode dizer isso?

Ron também se levantou. Ele balançou a cabeça.

— Delilah, sim, somos amigos. Mas a amizade é um dos passos do gostar. Então um dia se transforma em amor.

Delilah deu um passo para trás ao ouvir isso.

O que ele estava dizendo? A amizade era um passo para o amor?

Então o que Havana disse a ela era verdade? Até Everett disse a ela que Havana estava certa. Isso significava que eles realmente eram um casal?

Delilah esqueceu da situação atual e pensou em Everett.

Sou uma escrava que não pode se apaixonar por seu mestre. Ele ama outra pessoa! Ele matou sua companheira porque queria ficar com Havana? Mas Havana não estava vivendo com ele quando fui para a floresta. Como ele pode aceitar que Havana e ele...

— Delilah?

Delilah saiu de seus pensamentos e olhou para Ron.

— Ron, me desculpe.

— O quê?

— Desculpe por não gostar de você mais do que como amigo. Eu sempre te vejo como meu amigo e sempre farei isso.

Ron ficou surpreso com a confissão repentina.

— Mas eu gosto de você desde o dia em que te conheci. Delilah, eu sei que você me vê como amigo, mas podemos dar tempo, sabe. Desculpe se te ofendi. Mas devemos dar tempo. O tempo pode mudar tudo.

Delilah balançou a cabeça.

— Não, Ron. Eu não posso. Acho que devo ir agora.

Ron franzia a testa.

— Por que está fugindo de mim? Você é uma Ômega sem par. Tenho certeza de que ainda não encontrou seu par, caso contrário, ele já teria te marcado. Então por que está resistindo a mim? Qual é o motivo pelo qual não pode me aceitar?

Delilah não sabia como fazer Ron entender sua situação. Ela podia sentir Ron. Ron estava sentindo o mesmo que ela sentiu quando Everett a ignorou.

Mas ela tinha alguém em mente. Seria o mesmo motivo com Everett?

— Diga-me, Delilah.

Delilah respirou fundo.

— Há alguém que eu amo, Ron.

— Você ama alguém? — Ron ficou atordoado. — É o... Doutor Connor? — Ele perguntou.

Delilah arqueou as sobrancelhas.

— O quê? Não! Ele é apenas um amigo. Não estou falando sobre ele.

— Então quem é? — Ron perguntou ao dar um passo à frente.

Delilah balançou a cabeça. Ela não podia dizer a ele de quem estava falando.

O que ela diria? Ela se apaixonou pelo licano de quem todos sempre falavam?

Ela caiu no chão e gemeu de dor. Quando se levantou, sentiu dor no pé direito. Ela tocou no pé e sentiu molhado. Ela entendeu que seu pé estava arranhado.

Ela suspirou e continuou a andar. Demorou para chegar à casa de madeira por causa da dor no pé.

Quando chegou lá, viu Everett em pé ao lado de uma árvore.

Delilah o olhou. A luz da casa de madeira iluminava seu rosto. Ela podia ver o calmo Everett.

Delilah esqueceu de dar um passo à frente. Ela o encarou. Ele se aproximou lentamente e perguntou:

— Onde você estava?

Delilah desviou o olhar dele e estava prestes a responder quando ele perguntou:

— O que aconteceu com sua perna?

Ela viu uma ruga entre suas sobrancelhas. Ela teria pensado que ele estava preocupado com ela se não tivessem tido a conversa na noite anterior.

— Eu caí no chão enquanto vinha para cá.

Everett olhou para o pé dela e assentiu.

— Vamos, você precisa curar isso.

Delilah ficou surpresa.

— C-Curar? Mas...

— Pare de falar. Eu vou te curar.

Delilah ficou surpresa com suas palavras. Ele queria curar sua dor física? E a dor em seu coração?

Ela o viu caminhar até a casa e o seguiu olhando para as costas dele.

Ele não quer que eu me apaixone por ele, ao mesmo tempo, ele não quer que eu escape dele.

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