Você é meu, Ômega romance Capítulo 253

— O feiticeiro sobre o qual falei, ele é meu irmão.

Delilah ficou chocada.

— Tia, você está falando sério?

— Eu sei que você não vai acreditar em mim.

— Não, eu posso acreditar em você. Você pode me contar mais sobre isso? Sobre o homem que seu irmão está ajudando atualmente?

A mulher pareceu surpresa.

— Por que você quer saber sobre ele? Eu pensei que você perguntaria sobre meu irmão, já que eu estava falando sobre ele.

Delilah suavizou sua expressão.

— Eu estava apenas curiosa.

Aquela mulher a examinou.

— Você não é desta aldeia, não é?

Delilah ficou em silêncio e a mulher limpou a garganta.

— É isso, querida. Eu não posso te contar mais.

Delilah assentiu e saiu. Os olhos da mulher pareciam sombrios depois que Delilah deixou o quarto.

— Quem é ela? Preciso perguntar ao meu irmão. Mas como posso entrar na floresta sem a permissão dele? Será que ele realmente deu um medalhão do meu irmão para uma garota normal? Por quê? Não posso ir agora, ele vai me matar se descobrir que eu a encontrei.

[...]

Delilah conversou com todos na hora do almoço. Hoje ela almoçou com os outros no refeitório.

— Onde você estava ontem, Delilah? — Perguntou Ron.

— Eu estava um pouco doente. — Respondeu Delilah.

— Você está bem agora? — Perguntou uma das enfermeiras.

Anteontem, como todos foram juntos à feira, eles se deram bem uns com os outros.

— Sim, estou bem agora.

Lily continuava olhando para Delilah.

— Ouvi dizer que algumas famílias nobres reais vieram visitar nossa aldeia. — Disse outra enfermeira.

— Sim, por isso o mercado da aldeia está fazendo promoções de roupas e outras coisas.

— Vamos hoje.

— Não, eu vou amanhã.

Delilah ouviu os outros. Ela entendeu que a aldeia estava sob um reino. O Rei Alfa tinha muitas matilhas e aldeias sob seu reino.

Isso a lembrou das palavras da velha.

O rei não ajudaria os aldeões se ofendessem a besta.

Delilah afastou o pensamento. Ela parou de pensar na besta. Everett disse para ela fazer isso.

Delilah pensou que poderia ir ao mercado da aldeia comprar algumas coisas. Dois de seus vestidos estavam rasgados.

Everett rasgou um vestido quando ela estava no cio e o segundo foi rasgado por ela para enfaixar as mãos feridas de Everett.

Uma visão veio à sua mente.

Quando ela o viu de manhã, não viu suas roupas envolvendo suas mãos. Ele as removeu? Por quê? Ele usou algum remédio nelas?

Um dia darei a ele meus presentes. Até lá, devo colecioná-los. Ela pensou.

Ela entendeu. Eles eram um casal noivo.

Sem perceber, ela se sentiu aliviada.

Mas o homem olhou para ela novamente e seus olhos se encheram de luxúria. Ele lambeu os lábios, enquanto olhava para Delilah. Ela deu um passo para trás. O homem beijou os lábios da mulher e então disse algo para ela. A mulher assentiu para ele e voltou sua atenção para suas compras.

Então ele caminhou na direção de Delilah. Olhando para ele horrorizada, ela se virou e saiu correndo do mercado da aldeia. Ela sentiu que o homem estava a seguindo.

Delilah correu o mais rápido que pôde e entrou na floresta. Ela não parou seus passos até voltar para a casa de madeira.

Felizmente, Everett estava em casa. Ele estava fazendo algo do lado de fora, mas parou quando a viu correndo em sua direção.

Ele franziu a testa.

— O que aconteceu com você?

Delilah não respondeu a ele, mas o abraçou diretamente. Sua ação repentina o deixou atordoado.

Seu abraço era tão apertado, como se sua vida dependesse dele. Delilah escondeu o rosto em seu peito meio exposto e o cheirou, tentando se acalmar.

— O que?

— Eu vi ele.

Ela respondeu com uma voz trêmula como se tivesse medo de morrer.

Everett estreitou os olhos. Ele estava em casa o tempo todo hoje. Então como ela viu a besta?

Ele pensou que Delilah estava falando sobre ele novamente e então perguntou:

— Ele? Quem?

— Eu vi meu companheiro.

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