— E-Eu pensei que ele tivesse te matado.
Ela escondeu o rosto em seu peito nu e sentiu o calor que ele emanava.
Como o corpo de um homem ainda poderia estar tão quente, depois de vir de um clima tão frio como este?
Ela o abraçou com força. E embora ele não a tenha abraçado de volta, Delilah não se importou. Ela estava tão assustada que a besta mataria Everett, que vê-lo em segurança era extasiante.
Depois de um tempo, ela sentiu um par de braços envolvendo suas costas. Ele a abraçou de volta e Delilah sentiu como se estivesse no lugar mais seguro do mundo.
Desde que ele voltou, ela não tinha mais medo de nada. Com ele, ela se sentia segura.
Ainda soluçando, o nariz dela roçou no peito de Everett e ela corou, voltando a si. Ela se moveu um pouco e viu seu peito pressionando com seu rosto.
Delilah se sentiu envergonhada. Ela tentou se mover totalmente, mas suas mãos eram como feitas de ferro. Ele não moveu os braços nem um pouco.
— Me desculpe. — Ela disse e soluçou novamente.
— Por quê?
Sua voz rouca deu calafrios nela.
— Por isso.
Ela estava falando sobre o abraço. O peito de Everett estava encharcado com as lágrimas dela. Ela também falou sobre isso.
Quando viu que ele não a deixava se mover, Delilah descansou a cabeça em seu peito novamente e tentou se acalmar. Ela o sentiu se inclinando e ele a levantou em seus braços.
Delilah deu um suspiro e olhou para seu rosto frio. Ele não olhou para ela. Everett foi para a cama e a deitou ali. Após cobri-la com o cobertor, disse:
— Durma.
— Você vai sair novamente? — Ela perguntou.
— Não.
Ela se sentiu aliviada e o viu vestindo uma camiseta e voltando para a cama. Everett se deitou de lado e fechou os olhos. Delilah virou para o lado dele e o olhou.
Em sua situação perigosa, ela sempre se lembrava dele, ele sempre a salvava também. Assim como esta noite. Ela dormiu com um pequeno sorriso no rosto.
O dia seguinte era o fim de semana. Delilah acordou tarde, se levantou e se refrescou. Ao descer as escadas, ela ficou chocada.
Everett estava em casa e seus amigos vieram visitá-lo.
— Oi, Delilah.
Conor acenou para Delilah. Delilah sorriu para ele e foi para a cozinha.
— Vocês dois parecem próximos. — Luke disse.
— Ela trabalha sob minha supervisão.
— Nós sabemos disso, mas desde quando você se tornou tão amigável com os Omegas?
Conor olhou para Everett e então encarou Luke.
— Você quer morrer?
— De qualquer forma, alguém estava com vontade de matar ontem à noite. — Jack disse.
Conor e Luke riram, mas pararam quando viram Delilah chegar com uma bandeja de copos cheios de água.
Nós não acordaríamos o dia todo? Por quê? Ela pensou.
Ele a levantou em seus braços. Era algo que ela nunca pensou. Ele fez isso quando concordou em deixá-la ficar em sua casa. Ela estava doente naquela noite e ele a levou em seus braços.
Suas bochechas ficaram vermelhas.
— O que aconteceu com você? Você está com febre? — Conor perguntou.
Ela sentiu o olhar de Everett.
— Não. Estou bem. — Ela respondeu a Conor.
Depois do almoço, Delilah voltou para o quarto e deu privacidade aos quatro amigos. Ela desceu à tarde, até então descansou no quarto. Ela viu que eles não estavam em casa, mas seus casacos estavam lá. Everett também não estava lá.
Ela cozinhou o jantar para cinco pessoas e fez o seu melhor para cozinhar bem. Como se as opiniões deles importassem em sua vida.
Ela arrumou a mesa e esperou que eles chegassem. Quando voltaram, logo sentiram o aroma da comida. Todos jantaram e elogiaram Delilah por cozinhar uma comida deliciosa. Ela agradeceu.
Três deles se despediram e saíram da casa. Delilah lavou a louça e limpou a cozinha. Ela gostava de trabalhar como se fosse sua própria casa.
Everett subiu as escadas e Delilah se sentou no sofá por um tempo, tentando memorizar algumas pomadas como tratamentos diferentes.
Ela olhou para a escada, se sentindo muito tímida para ir para cima, mas ela subiu as escadas. Quando entrou no quarto, viu que ele estava dormindo. Delilah fechou a porta e se deitou de lado.
Ela o encarou. Ele nunca tomou a iniciativa de falar com ela, nunca tentou fazer isso. Era ela quem sempre o incomodava.
— Eu estava tão assustada ontem à noite, pensei que aquela besta ia te matar. Pensei que ele estava vindo me machucar. — Ela murmurou sozinha enquanto olhava para o rosto dele.
Ela pensou que ele estava dormindo, já que tinha ido para o quarto para dormir mais cedo naquela noite, mas ela o viu abrir os lábios. Ele respondeu a ela sem abrir os olhos:
— Ele não vai te machucar até você esquecer que é minha escrava e tentar escapar de mim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é meu, Ômega
Sophia e Bryan são perfeitos!!!...
Ethan é um babaca, está atrás dela pq ela mudou....
Ansiosa p os próximos capítulos...
Por favor o restante dos capítulos...
Quero mais capítulos!...
Esperando a continuação já li até 104...
Livro maravilhoso!...
Esperar os próximos capítulos...
Na verdade o companheiro dela é Ryan...
Esse Ethan é um inbecil...