Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 684

O bar durante o dia estava tranquilo.

Vitória e Carlos, com máscaras e bonés, aproximaram-se furtivamente da entrada do bar.

Lá de dentro, ouviu-se a voz impaciente de um homem:

“Voltem à noite, ainda não abrimos.”

Vitória, sem dizer uma palavra, quebrou a porta do bar com a barra de ferro em suas mãos.

O vidro estilhaçou-se, emitindo um estrondo ensurdecedor.

O barulho acordou os capangas que dormiam no bar.

“O que está acontecendo? Foi um terremoto?”

“Não é terremoto, alguém veio causar problemas.”

“Quem está tão cansado da vida que se atreve a causar problemas no bar do Sr. Mendes?”

Vitória lançou um olhar para Carlos, “Rápido, vamos agir!”

Os dois, juntos, começaram a destruir o salão do bar, quebrando mesas e o balcão de bebidas.

Bebidas caras se espalharam pelo chão.

O dono do bar quase chorou de desespero, “Minhas bebidas! Vocês dois estão cansados de viver, não é? Como ousam fazer isso no meu território?”

A corrente de ouro em seu pescoço brilhava enquanto ele gritava para os capangas:

“O que estão esperando? Vão pegar eles!”

Um grupo de capangas, desarrumados, rapidamente tentavam vestir suas roupas.

Mas com tantos cacos de vidro no chão, era difícil manter o equilíbrio.

Assim que pisaram, alguém teve o pé perfurado pelo vidro, gritando de dor.

“Ai, o vidro entrou na minha carne, ai!”

Outro, mal conseguindo se equilibrar, levou uma cinzeiro arremessado por Vitória no joelho.

Sua perna cedeu, ele caiu ao chão, instintivamente apoiando-se com as mãos.

“Ah!”

Ao ver a mão ensanguentada do colega, os outros ficaram alarmados.

No carro, Vitória ria incontrolavelmente.

“Hahaha, a expressão daquele dono gordo foi hilária! Nós destruímos o armário de bebidas que ele tanto prezava, ele quase teve um colapso.”

“Bem feito, isso é para eles aprenderem a não mexer com minha amiga! Apenas destruir o lugar foi pouco!”

“Os nomes que mencionei são de pessoas que prejudicaram a Amélia. Que os caras do bar vão atrás deles, quero ver a confusão!”

Vitória, animada, tirou a máscara e o boné, cantando no banco do passageiro.

No entanto, ela percebeu que Carlos estava quieto demais.

Intrigada, Vitória deu um tapinha no ombro dele.

“Ei, você ficou mudo?”

Ao tocá-lo, Carlos soltou um suspiro de dor.

O volante virou, quase batendo no muro, mas Carlos conseguiu retomar o controle do carro a tempo.

Vitória de repente percebeu que seus dedos estavam cobertos de algo pegajoso.

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