O bar durante o dia estava tranquilo.
Vitória e Carlos, com máscaras e bonés, aproximaram-se furtivamente da entrada do bar.
Lá de dentro, ouviu-se a voz impaciente de um homem:
“Voltem à noite, ainda não abrimos.”
Vitória, sem dizer uma palavra, quebrou a porta do bar com a barra de ferro em suas mãos.
O vidro estilhaçou-se, emitindo um estrondo ensurdecedor.
O barulho acordou os capangas que dormiam no bar.
“O que está acontecendo? Foi um terremoto?”
“Não é terremoto, alguém veio causar problemas.”
“Quem está tão cansado da vida que se atreve a causar problemas no bar do Sr. Mendes?”
Vitória lançou um olhar para Carlos, “Rápido, vamos agir!”
Os dois, juntos, começaram a destruir o salão do bar, quebrando mesas e o balcão de bebidas.
Bebidas caras se espalharam pelo chão.
O dono do bar quase chorou de desespero, “Minhas bebidas! Vocês dois estão cansados de viver, não é? Como ousam fazer isso no meu território?”
A corrente de ouro em seu pescoço brilhava enquanto ele gritava para os capangas:
“O que estão esperando? Vão pegar eles!”
Um grupo de capangas, desarrumados, rapidamente tentavam vestir suas roupas.
Mas com tantos cacos de vidro no chão, era difícil manter o equilíbrio.
Assim que pisaram, alguém teve o pé perfurado pelo vidro, gritando de dor.
“Ai, o vidro entrou na minha carne, ai!”
Outro, mal conseguindo se equilibrar, levou uma cinzeiro arremessado por Vitória no joelho.
Sua perna cedeu, ele caiu ao chão, instintivamente apoiando-se com as mãos.
“Ah!”
Ao ver a mão ensanguentada do colega, os outros ficaram alarmados.
No carro, Vitória ria incontrolavelmente.
“Hahaha, a expressão daquele dono gordo foi hilária! Nós destruímos o armário de bebidas que ele tanto prezava, ele quase teve um colapso.”
“Bem feito, isso é para eles aprenderem a não mexer com minha amiga! Apenas destruir o lugar foi pouco!”
“Os nomes que mencionei são de pessoas que prejudicaram a Amélia. Que os caras do bar vão atrás deles, quero ver a confusão!”
Vitória, animada, tirou a máscara e o boné, cantando no banco do passageiro.
No entanto, ela percebeu que Carlos estava quieto demais.
Intrigada, Vitória deu um tapinha no ombro dele.
“Ei, você ficou mudo?”
Ao tocá-lo, Carlos soltou um suspiro de dor.
O volante virou, quase batendo no muro, mas Carlos conseguiu retomar o controle do carro a tempo.
Vitória de repente percebeu que seus dedos estavam cobertos de algo pegajoso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...