O segurança estava coberto de suor frio.
Se eles falhassem em proteger a senhora e ela se machucasse, todos enfrentariam a fúria imensurável do Sr. Queiroz!
Esse resultado era algo que eles não podiam suportar.
"O Sr. Queiroz pode ficar tranquilo, de agora em diante vamos redobrar a atenção e ser extremamente cautelosos com todas as pessoas desconhecidas."
Sávio apenas murmurou um "hm" distante, deu-lhes mais algumas instruções e desligou o telefone.
Ele estava preocupado com a menina e decidiu terminar a reunião mais cedo e voltar para a mansão antes do previsto.
"Tio, você voltou cedo do trabalho hoje."
Quando Amélia chegou em casa, ficou surpresa ao ver Sávio sentado no sofá da sala e correu para abraçá-lo com alegria.
"Você se cansou muito na aula hoje?"
Sávio pegou a mochila dela e lhe ofereceu uma uva-do-monte fresquinha.
Amélia balançou a cabeça, "Não, as aulas de hoje foram leves."
Ela pegou a uva-do-monte da mão do tio e a comeu, saboreando a doçura.
O toque suave de seus dedos fez Sávio sentir um arrepio, como se um gato o tivesse arranhado levemente.
Com paciência, ele a aconselhou: "As uva-do-monte são boas para os olhos, você deve comer algumas todos os dias, não se esqueça."
Amélia assentiu obedientemente, "Eu vou lembrar, tio."
Tudo o que era bom para ela, o tio se lembrava e fazia questão de providenciar.
Ele se preocupava mais com o bem-estar dela do que ela mesma.
"Eu ouvi dos seguranças que hoje, a caminho da escola, alguém tentou te levar para um café de gatos?"
Sávio colocou a menina em seu colo e perguntou gentilmente.
Amélia pensou por um momento, "Sim, ele disse que eu poderia brincar com os gatos de graça, mas o café ficava num lugar afastado, então eu não fui."
"Bem feito."
Sávio a beijou na testa como recompensa.
Com o rosto pálido de medo, ela se aninhou nos braços de Sávio.
"Tio, eu não quero ser sequestrada, estou com muito medo."
Ela temia ser capturada e maltratada por pessoas ruins, e também tinha medo de ser levada para um lugar desconhecido e nunca mais ver seus pais e seu tio.
Sávio a abraçou com carinho.
"Não tenha medo, eu estou aqui."
Seu abraço era firme e quente, oferecendo a Amélia um sentimento de segurança que acalmava gradualmente seu coração ansioso.
Amélia ainda estava assustada, "Ainda bem que eu não fui, senão..."
Ela provavelmente nunca mais veria seu tio.
Sávio acariciou seu rosto frio, sua voz era tão suave que parecia derreter.
"Eu designei seguranças para te protegerem o tempo todo. Seu celular tem um localizador; é melhor você não se afastar dele e também evitar ir a lugares isolados sozinha."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...