O médico apressadamente abriu sua caixa de remédios, "Vou verificar seu ferimento."
No entanto, Sávio colocou Amélia à sua frente, "Veja ela primeiro."
Os olhos de Amélia se encheram de lágrimas, e ela disse com uma voz chorosa:
"Tio, eu estou bem, por favor, deixe o médico cuidar de você."
Ela estava protegida nos braços do tio, o que poderia lhe acontecer?
Mas Sávio não estava tranquilo, a escuridão havia tomado o salão momentos antes, e ele temia que cacos de cristal tivessem ferido a menina.
Além disso, ela estava grávida, absolutamente incapaz de suportar qualquer susto.
Sávio insistiu: "Olhe por ela primeiro."
Quando ele tomava uma decisão, outsiders raramente podiam interferir.
O médico não teve escolha senão atender ao seu comando e primeiro examinou Amélia.
"Fique tranquilo, Sra. Pereira está bem, e o bebê também está saudável. Só precisa tomar um chá calmante mais tarde e tudo ficará bem."
Ao ouvir estas palavras, a tensão em Sávio imediatamente se dissipou.
Com essa súbita relaxada, ele escureceu a vista e caiu em direção ao chão.
Felizmente, o médico o segurou a tempo, e então chamou alguns empregados para levar Sávio ao quarto de descanso no andar de cima.
...
Amélia perguntou ansiosamente: "Doutor, como está o tio?"
"O senhor perdeu muito sangue e estava excessivamente preocupado com a sua saúde, por isso desmaiou."
"Ele está bem?"
"Eu já tratei dos ferimentos do Sr. Queiroz. Felizmente, não atingiu nenhuma artéria, mas o ferimento perto do ombro é profundo e vai precisar de repouso."
Ao saber que o tio não corria risco de vida, Amélia bateu no peito aliviada.
Graças a Deus, o tio estava bem.
Caso contrário, ela nunca se perdoaria.
Amélia ficou ao lado da cama por mais de meia hora até que Sávio finalmente acordou.
"Menina."
Sua voz era rouca, como se tivesse sido lixada com papel-areia.
Amélia mordeu seu lábio inferior, fechou os olhos com força, e reprimiu as lágrimas.
Sua voz soava chorosa, doce e suave.
"Certo, vou ouvir o tio."
Essa menina tão doce e meiga, impossível ficar irritado com ela.
Sávio se sentia completamente derretido por dentro.
Bateram à porta.
"Senhor, sou eu."
Era a voz do Ass. Bruno.
Para evitar exposição, os outros se referiam a Sávio simplesmente como “senhor”.
Amélia saiu dos braços do tio, "Tio, vou abrir a porta para o Ass. Bruno."
"Hmm, vá com calma."
Amélia, apoiando-se em sua bengala, caminhou até a porta e a abriu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...