Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 553

Os comentários dos colegas não paravam de irritar os nervos de Catarina.

Ela não conseguia evitar de amaldiçoá-los em pensamento, chamando-os de idiotas. O que eles sabiam, afinal?

Por que a escola deveria cobrar dela? Por que aqueles com boas notas tinham isenção de mensalidade, e ela não?

Será que sem a mensalidade, ela não poderia continuar estudando? Os professores não têm ética profissional?

Esses professores estavam ali para ensinar e educar, ou apenas para ganhar dinheiro?

Na mente de Catarina, ela tinha o direito de gastar seu próprio dinheiro como quisesse, sem que outros interferissem.

Nem que ela gastasse cem mil reais em presentes para um colega, ou mesmo se jogasse o dinheiro no rio, quem teria o direito de criticá-la?

O coordenador tentou aconselhar: "Os pais de Catarina, a filha de vocês está prestes a prestar o vestibular. Qualquer problema, resolvam em casa, em particular. De qualquer forma, agressão não é aceitável. Se estiverem enfrentando dificuldades financeiras, podem solicitar ajuda à escola. Nós, professores, podemos contribuir para completar o valor da mensalidade."

Breno franziu a testa, impaciente:

"É preciso preencher um formulário? Apenas juntem o dinheiro da mensalidade e me entreguem."

Ele precisava pagar os cem mil reais por Catarina, e essa mensalidade serviria como uma recuperação financeira.

O coordenador sorriu, um tanto constrangido, "Após juntarmos o valor, entregaremos diretamente à escola."

Vendo que não conseguiria o dinheiro, a expressão de Breno tornou-se visivelmente mais fechada.

"Essa garota só sabe causar problemas. Para que continuar estudando? Só para desperdiçar dinheiro!"

"O que estão esperando? Vamos logo! Se você não conseguir juntar os cem mil reais, nem pense em voltar para a escola!"

Breno agarrou a orelha de Catarina com brutalidade, ignorando a tentativa de intervenção dos professores, e a arrastou para fora.

O coordenador disse: "Não fiquem aqui olhando. Voltem para as aulas."

Os alunos se dispersaram rapidamente.

Entretanto, durante a aula de estudos independentes, todos os olhares se voltavam para o lugar vazio de Catarina.

Com os olhos vermelhos, Catarina olhou para o homem no banco de trás e chamou com uma voz delicada, "Cunhado".

Ela chorava copiosamente, esperando que isso pudesse despertar a compaixão do homem.

Mas Sávio Queiroz nem sequer lhe deu um olhar, concentrado em sua revista de economia.

Com os olhos ainda vermelhos, Catarina disse de maneira lamentável: "Cunhado, eu sem querer estraguei algo da minha prima, e ela me repreendeu severamente, exigindo uma compensação de forma autoritária e levando o assunto para a escola, impedindo-me de estudar."

"Estou prestes a prestar o vestibular, e minha prima quer criar um escândalo justo agora. Não entendo por que ela me odeia tanto. Além disso, para ela, esse dinheiro não significa nada. Não foi intencional, por que ela insiste em me fazer abandonar os estudos?"

Ass. Bruno entendeu que se tratava de um parente da esposa.

Mas, observando a atitude de Sr. Queiroz, essa garota provavelmente não era uma parente querida.

Sr. Queiroz sempre protegeu os seus, a ponto de conceder grandes contratos à família Pereira, ajudando a restaurar a antiga glória da família.

Contanto que esses familiares fossem verdadeiramente bons para sua esposa.

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