Dona Pereira desmaiou, e a família Pereira entrou em completo desvario.
André e Octávio a ampararam de volta ao quarto para descansar e rapidamente chamaram um médico.
Samuel os seguiu, batendo palmas em sinal de escárnio:
“Ingrata! Desalmada! Egoísta! Com tanto dinheiro e nem pensa em ajudar os parentes, merece mesmo morrer!”
Assim que proferiu essas palavras, os olhares dos tios desviaram, evidenciando desconforto.
Como uma criança poderia saber dessas coisas? Claramente foram os adultos que o ensinaram.
O casal tentou silenciá-lo, dizendo com culpa: “Chega, vai brincar.”
Mas como um típico criança mimada, Samuel não os ouviu.
Ele continuou provocando, destemido:
“Aquela desgraçada abriu as pernas e conseguiu uma boa vida, enquanto deixava sua mãe e irmão sofrendo. Agora ela morreu, bem feito, hehe.”
André, com veias pulsando na testa, girou e deu-lhe um forte tapa.
Pah—
O tapa fez o rosto de Samuel inchar, como um grande pão.
Os olhos de André estavam vermelhos de raiva, e ele disse, palavra por palavra: “Fique quieto!”
Samuel, diante dessa visão ameaçadora, não se atreveu a chorar.
Seu rosto estava visivelmente inchado, como se fosse um bolinho.
A tia, sentindo pena do menino, gritou: “Como ousa bater no nosso Samuel!”
Pah—
Outro tapa!
Desta vez, André acertou o outro lado do rosto de Samuel.
Sua expressão não era mais amável, mas sim de uma frieza e indiferença alarmantes.
Essa era a resolutividade de um magnata.
André, com um olhar ameaçador, declarou firmemente:
"Se vocês ousarem falar mais alguma coisa, eu dou outro tapa nele. E se eu deformar o rosto dele, eu, André, posso pagar!"
Mas, longe de ficar zangada, ela o abraçou ainda mais apertado.
Culpava-se por ter falhado com seu querido filho.
...
Amélia passou um tempo no quarto do hospital, quando, inesperadamente, recebeu uma visita indesejada.
Lena Braga entrou no quarto, fingindo surpresa:
"Dona Pereira, que coincidência. Eu pensei ter reconhecido sua voz do corredor e decidi entrar para verificar. E realmente é você."
Ao ouvir sua voz, Amélia mostrou um ligeiro desconforto em seu rosto.
Ainda assim, ela sorriu educadamente, com uma voz suave e doce.
"Senhorita Braga, é você."
Lena se aproximou da cama com um ar de preocupação:
"Dona Pereira, você está bem? Por que está hospitalizada novamente?"
"Estou bem, apenas vim fazer alguns exames."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...