"Por favor, não, quero que o tio me acompanhe."
Amélia ainda não estava completamente acordada, agarrando-se ao tio sem se dar conta e fazendo beicinho.
Seus olhos estavam embaçados por uma camada úmida, suas bochechas vermelhas e brilhantes, e seus lábios úmidos levemente franzidos, uma visão de pura adorabilidade.
A menina macia se aninhava em seus braços, o perfume de flores invadindo incessantemente o nariz de Sávio.
A garganta de Sávio trabalhou, e algo dentro dele se acendeu como se alguém tivesse lançado uma tocha, incendiando-o instantaneamente.
Ele inclinou a cabeça, capturando com precisão os lábios de cereja da menina, beijando-a com ternura.
Amélia, já meio sonolenta, esqueceu-se de respirar com o beijo, deixando sua mente turva por falta de oxigênio.
Ao provar o doce em sua boca, Sávio, seduzido, desejava mais.
As pequenas mãos de Amélia pressionaram contra seu peito, tentando afastá-lo, mas todo o seu corpo estava mole demais para resistir.
"Tio, hmm..."
Mas a reunião ainda deveria prosseguir; ele não podia ficar.
Sávio, com relutância, afastou-se dos seus lábios.
Ele sussurrou persuasivamente: "Menina, tenho que ir para uma reunião agora. Fique aqui deitadinha e durma um pouco, tá? Eu venho te buscar depois, tá bom?"
Os lábios de Amélia brilhavam com um convite molhado.
Ela lambeu os lábios, dizendo docemente: "Tá, tá bom então."
"Isso, minha boa menina."
Sávio deu um leve beijo em seus lábios, acomodou-a na cama e cobriu-a cuidadosamente com o cobertor.
Antes de sair, uma mãozinha agarrou a ponta de sua roupa, e a voz doce e suave dela chegou aos seus ouvidos:
"Tio, volta logo, tá?"
A menina jazia obedientemente na cama, o cobertor puxado até a boca, revelando apenas metade de seu rosto encantador, menor que uma palma.
Aqueles olhos brilhantes e límpidos pareciam falar.
O coração de Sávio derretia.
Como sua esposa podia ser tão adorável?
A pessoa tremia ao expor suas dúvidas, e no final ainda acrescentou:
"Não estamos questionando as decisões do Sr. Queiroz, é apenas que nossos subordinados são ignorantes e precisamos esclarecer tudo. Se o Sr. Queiroz achar inconveniente responder, então não insistiremos."
Que mudança de atitude! Eles eram completamente diferentes sem o Sr. Queiroz.
Quando Sr. Queiroz estava ausente, eles quase subiram na mesa para fazer exigências!
Ass. Bruno pensava consigo mesmo:
Não só a atitude deles mudou, mas também a maneira de falar se tornou mais agradável.
Eles estavam subestimando ele, Bruno?
Claro, esses pensamentos Ass. Bruno guardava para si, sem ousar expressá-los em voz alta.
Afinal, como um simples assistente, ele não tinha muito peso diante desses acionistas.
Em momentos críticos, só o Sr. Queiroz podia tomar a frente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...