Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 356

"O caráter de uma pessoa não é determinado pela sua educação. Mesmo que sua formação acadêmica não seja elevada, sua bondade e coragem também farão com que o bebê se orgulhe de você."

Uma frase simples de Sávio causou um enorme tumulto no coração de Amélia.

Ninguém jamais havia elogiado ela com tanta sinceridade.

Todas aquelas inseguranças, complexos de inferioridade e medos que ela guardava no coração pareciam ter sido curados por essas palavras.

Os olhos de Amélia subitamente se encheram de lágrimas.

Ela envolveu o pescoço de Sávio com os braços e esfregou seu rosto no dele, afetuosamente.

"Meu querido, eu também me orgulho de você."

Seu filho, com certeza, seria muito feliz.

Por ter um pai responsável, capaz de protegê-los, tão gentil quanto atencioso.

Amélia e seu querido permaneceram abraçados por um momento, até que ela de repente se deu conta.

"Meu querido, seu rosto não tem marcas ou cicatrizes."

Quem disse que o rosto de seu querido era marcado como a superfície da lua?

Era na verdade muito liso e limpo!

"Não te deixei tocar meu rosto antes?"

Amélia perguntou confusa: "Quando foi isso?"

Ela não se lembrava de ter tocado o rosto de seu querido.

Sávio teve então que lembrá-la: "No nosso primeiro dia juntos."

Amélia bateu levemente na cabeça, tentando se recordar.

Parecia... ter alguma lembrança.

Mas não era muito clara.

"Meu querido, não me lembro direito."

Quem poderia se lembrar de um detalhe tão pequeno quando eventos tão vergonhosos capturaram toda sua atenção desde então?

Sávio, resignado, afagou seus cabelos.

"Não se lembra, não faz mal. O que aconteceu depois é o que importa."

O rosto de Amélia aqueceu instantaneamente, ficando vermelho como um camarão maduro.

Ela se escondeu nos braços de seu querido, fingindo ser uma pequena codorna.

"Eu trouxe a Bruna para cá."

Como Bruna havia cuidado de Amélia anteriormente, uma mudança súbita poderia deixá-la desconfortável.

Amélia estava muito satisfeita com a atenciosa Bruna, então concordou.

Bruna, carregando suas malas, entrou na mansão da família Queiroz.

Desde que entrou, ela estava profundamente impressionada.

Isso era tão luxuoso, cem vezes mais do que as mansões que ela via na televisão.

Bruna se sentiu um pouco deslocada, "Senhora, eu não sabia que a família Queiroz tinha uma casa tão grande."

Dava até para jogar badminton na sala de estar, não é?

Ela pensou que seu empregador fosse apenas uma pessoa comum com dinheiro, mas não esperava que pudesse possuir uma mansão tão grande em Cidade B, onde o espaço é tão valioso!

Quanto dinheiro isso custaria?

Se ela soubesse que essa era apenas uma das propriedades menos impressionantes da família Queiroz, provavelmente ficaria de queixo caído.

"Senhora, você deve estar com fome, onde fica a cozinha? Vou preparar uma refeição para gestantes."

"Obrigada, Bruna. Vou pedir para o mordomo te levar até lá."