Sávio parou subitamente.
Os murmúrios daqueles dentro do recinto, Ass. Bruno também ouviu, imediatamente exibindo uma expressão de constrangimento.
Ele orava silenciosamente, esperando que aquelas pessoas não continuassem com aquela conversa.
Infelizmente, as pessoas lá dentro não ouviram suas preces.
“Vocês acham, se o nosso Sr. Queiroz realmente se casasse, quão coitada seria a esposa dele?”
“Coitada de que jeito? Um marido tão atraente e abastado, eu também queria um.”
“Mas e se esse marido passasse o dia todo na empresa, e você mal conseguisse vê-lo? Esse casamento não seria como viver na solidão?”
“Pensando bem... Se fosse com meu namorado, eu certamente procuraria consolo em outro lugar.”
Ass. Bruno sentiu um arrepio.
Como as pessoas podiam dizer coisas cada vez mais absurdas.
Ele começou a suar frio, iniciando a conversa com cautela: “Sr. Queiroz, eles...”
Sávio levantou a mão, interrompendo o que ele tinha a dizer.
Ele olhou para o relógio de pulso, já eram nove horas da noite.
Se demorasse mais um pouco para ir para casa, a menina provavelmente já estaria dormindo.
Sávio pressionou os lábios, sua voz baixa e magnética, exalando o charme característico de um homem maduro.
“Deixe que todos voltem para casa.”
Ass. Bruno arregalou os olhos, “Sr. Queiroz, demitir tantas pessoas agora, talvez não seja uma escolha sábia.”
Os concorrentes estavam apenas esperando por uma oportunidade!
Demitir tantos executivos agora seria como entregar armas aos nossos rivais?
Sávio franziu a testa, olhando para ele com dúvida.
“Quem disse algo sobre demissão? Eu disse para eles irem para casa.”
Ass. Bruno finalmente percebeu que tinha entendido errado.
Ele respirou aliviado.
“Ah, que bom, que bom. Vou avisá-los agora mesmo.”
Ao receberem a notícia de que poderiam ir para casa, uma onda de aplausos explodiu na sala de reuniões.
“Que maravilha! Vou para casa ficar com a esposa e os filhos!”
Ele se sentia culpado e um pouco irritado, carregando sacolas grandes e pequenas de presentes até a porta.
Ele abriu a porta.
Esperava ver a menina encolhida no sofá, sonolenta esperando ele voltar do trabalho.
Mas o que viu foi—
Uma sala de estar vazia.
Ela não esperou por ele?
Com dúvidas, Sávio abriu a porta do segundo quarto.
Lá estava a garotinha, abraçada a Olga, deitada na cama, dormindo profundamente.
Ela estava coberta com um cobertor, suas bochechas avermelhadas, seu cabelo suave espalhado pelo travesseiro, como a Bela Adormecida de um conto de fadas.
Amélia murmurava em seu sono.
“Tão gostoso, tão bom...”
Parece que ele não aparecia nem em seus sonhos.
Sávio parou na porta, de repente sentindo-se como um estranho insignificante para aquela casa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...