Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 239

A Sra. Pereira se humilhou para pedir, como Dionísia poderia ter coragem de recusar?

Além disso, Dionísia já nutria uma grande afeição pela Sra. Pereira, então não foi difícil chamar-lhe de mãe.

"Mãe, eu voltei."

Dionísia se aconchegou no abraço da Sra. Pereira, absorvendo avidamente o calor de seu corpo.

Ela pensou mais de uma vez, secretamente, como seria bom se a Sra. Pereira fosse realmente sua mãe.

Se ela tivesse uma mãe que a amasse tanto, não podia imaginar quanta felicidade teria.

"Ah, minha querida menina."

A Sra. Pereira, abraçando a jovem em seus braços, chorava sem conseguir se conter.

Essa cena comoveu profundamente os Pereiras.

Os criados que trabalhavam há anos na casa da família Pereira não conseguiram evitar virar-se de costas para esconder as lágrimas que enxugavam secretamente.

"Venha, Amélia, sente-se aqui, conte para a mamãe como foram esses anos para você?"

A Sra. Pereira puxou Dionísia pela mão para se sentarem no sofá.

Ela ordenou que os criados preparassem um lanche, todos pratos que a antiga Amélia adorava.

"Prove, são todos os seus quitutes favoritos."

Dionísia provou um dos doces e percebeu que o paladar da filha da família Pereira era muito parecido com o dela, ambas apreciavam sabores florais e doces.

"Gostou?"

Dionísia assentiu, com as bochechas cheias, parecendo um pequeno esquilo guloso.

"Gostei."

A Sra. Pereira sorriu através das lágrimas, aliviada.

Ela não queria soltar a mão de Dionísia, segurando-a afetuosamente em sua palma.

No entanto, percebeu que as mãos de Dionísia, apesar de finas e bonitas, estavam levemente inchadas e avermelhadas.

A Sra. Pereira imediatamente reconheceu que isso era resultado de terem sido congeladas anteriormente, uma condição que sempre piorava no inverno.

A Sra. Pereira suspirou repetidamente, preocupada, "O que aconteceu com suas mãos? Você passou por dificuldades lá fora? Vou providenciar os melhores produtos de cuidado para a pele, não deixarei que fiquem cicatrizes."

Dionísia, não querendo preocupá-la, balançou a cabeça e disse com firmeza.

Exceto por uma pessoa — Helena.

Ela mantinha um sorriso gentil e amável no rosto, mas por trás, calculava incessantemente planos maliciosos.

"Está na hora do jantar, vou levar a irmã para lavar as mãos."

Os Pereiras ficaram muito satisfeitos com essa atitude, desejando ver as duas irmãs se apoiando mutuamente.

"Sim."

Quando as duas saíram da sala de estar, Helena, com um sorriso forçado, disse.

"Srta. Campos, obrigada por me ajudar a fingir ser minha irmã. Embora vocês se pareçam muito, sei que você não é ela."

Com essa frase leve, ela estourou todas as ilusões de Dionísia.

Dionísia baixou a cabeça com timidez, murmurando um suave "sim".

"Contanto que você continue fingindo ser minha irmã, a família Pereira lhe dará uma generosa recompensa."

O sorriso de Dionísia era um tanto rígido.

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