Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 237

Dionísia, tímida, tomou coragem e deu um breve beijo nos lábios do tio, recuando imediatamente.

Ela baixou a cabeça, com as pontas das orelhas avermelhadas.

Um brilho profundo atravessou os olhos de Sávio.

O toque em seus lábios foi fugaz, mas o doce aroma permaneceu, envolvendo-o por um longo tempo.

Um beijo tão breve, como um toque de libélula na água, e ele já sentia uma espécie de vício.

"Isso... Isso já está bom, não está?"

Dionísia, segurando a roupa, perguntou com a voz baixa e suave.

Sávio engoliu em seco e respondeu com um "hmm" suave.

Ele disse com significado profundo: "Este presente não está nada mal."

Essas palavras fizeram Dionísia corar de vergonha mais uma vez.

Ela voltou ao seu lugar, cobrindo a cabeça com um gorro de lã felpudo, mostrando-se irritada.

O tio é tão mau!

...

Quando o avião pousou, Dionísia estava dormindo profundamente.

A menina tinha as bochechas vermelhas e cílios escuros como pequenos leques, linda como uma boneca.

Um comissário de bordo estava prestes a acordá-la, mas foi impedido por um olhar de Sávio.

Ele cobriu Dionísia com seu casaco e a carregou para fora do avião.

Assim que chegaram ao país, Octávio ligou várias vezes, querendo encontrar-se com Dionísia.

"tio, o Sr. Pereira me convidou para ir à família Pereira. Como sou muito parecida com a irmã dele, ele quer que a Sra. Pereira me veja, para aliviar um pouco a saudade da filha."

O tio não tinha uma boa impressão do Sr. Pereira, e Dionísia temia que ele se recusasse.

Mas Sávio já sabia que a aproximação do Sr. Pereira não era por motivos românticos, mas sim porque Dionísia era a filha perdida da família Pereira.

"Você pode ir."

Dionísia sorriu, surpresa, "Sério?"

"Mas não agora."

"Por que não agora?" Dionísia perguntou, confusa.

"Espere a menstruação passar, está frio lá fora."

Nos próximos dias, a Cidade B estava prestes a nevar, com um frio cortante.

Quem manda ela ser tão pequena e ainda vestir tantas roupas, dificultando seus movimentos.

Dionísia ficou vermelha de raiva.

Sávio tocou seu rosto com o dorso da mão, "Está ficando quente, vamos descer."

Dionísia soltou um resmungo pelo nariz.

"Hm."

Mas sua voz era tão doce e sem força, que apenas fez Sávio sentir um formigamento no coração, relutante em deixá-la ir.

"Volte cedo."

Ele não confiava em deixar sua menina na casa de outra pessoa, mesmo que fosse o irmão dela.

...

O carro de Octávio estava estacionado em frente ao prédio.

Quando Dionísia entrou no carro, ouviu uma risada involuntária dele.

"Sr. Pereira, você está rindo de mim?"

Octávio limpou a garganta, "Ahem, não, claro que não. Como eu poderia rir de você?"

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