Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 963

Viviane levou um susto tremendo e, sem pensar, desferiu um tapa.

Miguel não conseguiu desviar a tempo, recebendo o golpe na testa.

"Meu Deus —— o que você está fazendo?"

Viviane franziu a testa: "Você está louco? Chegando de mansinho assim, feito um fantasma, mereceu levar um tapa!"

"Ah, claro, como se você não estivesse aí sonhando acordada com algum homem. E ainda me culpa? O que é, caiu de amores pelo Evandro? Ah, sua mulher volúvel!"

"Sim, porque além de ser bonito, ele ainda faz mágica."

"Ah —— fazer mágica é tão impressionante assim? Quem sabe ele não aprendeu isso para seduzir mulheres? Se achando, né?"

"Bom, pelo menos ele tem experiência, sabe como encantar uma mulher. Isso me faz gostar ainda mais dele~"

"Você ——" Miguel trincou os dentes, "O que você vê naquele garoto?"

"Se eu gosto, é o que importa... Espera! Como você entrou aqui?" Viviane de repente se deu conta.

"Ahem!" O homem tossiu, demonstrando culpa.

"Miguel——"

"Não grite, economize energia, mais tarde na cama você pode gritar à vontade."

"Vai embora."

O homem sorriu maliciosamente, seu olhar tornou-se ainda mais ousado: "Dois dias sem fazer, você não está com vontade?"

O olhar da mulher vacilou.

No segundo seguinte, Miguel a levantou, jogando-a na cama.

Enquanto desabotoava a camisa, aproximou-se dela: "Disse que iria te fazer minha, achou que estava brincando?"

Viviane se apoiou, com um sorriso desafiador: "Acha que pode?"

"Vamos ver."

Uma noite de loucura, repleta de primavera.

Alguns desfrutam ao máximo, enquanto outros sentem-se reprimidos.

No quarto escuro, sem luzes acesas.

Apenas a luz da lua penetrando pela varanda, iluminando obliquamente o interior.

Ele murmurou.

No entanto, na escuridão da noite, ninguém lhe respondeu.

Dionísio apertou os punhos, respirou fundo várias vezes, tentando suprimir a indignação e... o ciúme em seu coração.

Ele podia sentir claramente as emoções tumultuadas dentro dele, o desejo de lutar e o anseio por ela...

Ele não sabia quanto tempo mais poderia controlar, nem se da próxima vez a razão ainda prevaleceria.

Se não...

Ele temia o que poderia fazer, temia ainda mais machucá-la.

Mas esse sentimento de insatisfação e desejo era algo que ele não conseguia reprimir; ele tentou, talvez no passado fosse possível, mas agora não mais.

Já fazia tempo que não era mais possível...

Na escuridão, o homem soltou uma risada baixa.

Havia autoironia naquela risada, sarcasmo e uma profunda resignação.

Dionísio, oh Dionísio, até você chegou a esse ponto...

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