Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 912

Contudo, ao pensar novamente, esse era o irmão de Joana, perceber suas intenções e se mostrar um pouco descontente era algo bastante normal.

Afinal, o cunhado estava apenas protegendo a irmã...

Ele rapidamente esboçou um sorriso: "Felipe tem razão, o convite foi entregue, então... não vou incomodar mais."

Evandro Santana se despediu com discernimento.

A Velha Senhora o acompanhou até a porta.

Nesse momento, Marcelo também decidiu partir: "…Agradeço pela hospitalidade, a comida estava deliciosa e os morangos muito doces, mas vou voltar para casa agora."

"Ah? Não vai ficar para o jantar?"

"Não, não," Marcelo acenou com a mão rapidamente, "Eu... tenho outros compromissos."

"Então tá, mas apareça mais vezes!"

"Combinado."

Marcelo virou-se para trocar de sapatos.

Joana Neto instruiu o motorista: "Yuri, por favor, leve-o."

Marcelo: "Não precisa, eu mesmo vou para o laboratório."

"Quem disse laboratório?"

"Ah?"

"Yuri, deixe-o na entrada B da Universidade, e certifique-se de que ele entre."

Voltar para o laboratório?

Para continuar trabalhando a noite toda?

Nem pensar!

Isso fez Marcelo se conformar.

Ele saiu cabisbaixo, entrando no carro.

Felipe Pinto viu Marcelo tão compreensivo e depois olhou para Dionísio Matos, que parecia um monge em meditação, e não conseguiu esconder sua irritação.

"Prof. Matos tem estado muito livre ultimamente?"

Era claramente uma indireta para que ele se retirasse.

Dionísio, fingindo não entender, concordou com a cabeça: "Concluí meus afazeres, não estou tão ocupado."

"…"

"Vejo que já está tarde, e você?" Felipe olhou para o relógio.

Dionísio aceitou a sugestão: "Certo, vou para casa. Ainda tenho sobras na geladeira, é só esquentar e comer. Vovó, desculpe o incômodo hoje, com a mudança de estação cuide-se, e até uma próxima visita."

"Ora essa!" Susana Reis ouviu e não quis deixá-lo ir.

"Comer sobras? Temos comida fresca e quente aqui!"

"Mas…" Dionísio hesitou.

"Estou livre. O que o avô deseja?"

"Ha ha ha… O que eu desejaria? Venha, me faça companhia em uma partida de xadrez."

"Certo."

O mais velho e o mais novo se sentaram, prontos para jogar.

Joana observou por menos de dez minutos antes de começar a bocejar.

Melhor dormir um pouco.

Felipe também tinha trabalho a fazer, então subiu com ela.

"Joana—"

Antes de entrar, Felipe de repente falou.

Joana parou e se virou: "O que foi, irmão?"

A palavra "irmão" bloqueou tudo o que ele queria dizer.

Após um momento, ele falou novamente: "Não é nada, se achar que o cobertor está fino, é só falar que mando alguém trocar."

"Certo."

Quando Joana acordou, já haviam se passado duas horas.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Adeus Sem Perdão