Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 909

Mas o seu coração já havia voado.

Quando o empregado veio chamá-lo, ele acabara de sair do escritório, com um sorriso no rosto.

Ao saber que Joana viria hoje, Felipe não foi à empresa, fazendo questão de vir.

Aqui estava, esperando.

No entanto...

Ao chegar à sala de jantar, de fato viu Joana, mas antes que pudesse se alegrar, também avistou Dionísio e Marcelo ao lado dela.

O sorriso que surgia em seu rosto simplesmente congelou, e então, silenciosamente, se desfez.

"Prof. Matos também veio?"

Dionísio levantou os olhos, um sorriso elegante e reservado: "Sim, Joana me convidou. Seria indelicado recusar, além disso, fazia um tempo que não visitava os anciãos."

Aquela frase "Joana me convidou" atingiu Felipe bem no coração.

Dolorosamente.

Susana: "Felipe, venha sentar, vamos comer."

"…Tudo bem."

Joana estava sentada à esquerda da Velha Senhora e à direita de Dionísio, restando apenas o último lugar à mesa.

Felipe não teve escolha a não ser sentar em frente a ela.

Durante a refeição, a Velha Senhora transformou-se numa "louca por servir pratos", enchendo freneticamente os pratos dos mais jovens.

Marcelo olhou para a montanha de carne e legumes em seu prato, e então...

Comeu.

Não se pode recusar a gentileza de uma senhora idosa!

Dionísio não estava em melhor situação, mas, ainda assim, era um pouco mais astuto que Marcelo, pegando os hashis comunitários para começar a servir a Velha Senhora.

Este movimento reverso ganhou pontos consideráveis, com a Velha Senhora recusando enquanto comia, sem conseguir continuar servindo-os.

Joana, internamente, lhe deu um polegar para cima.

A mente de um físico realmente é algo útil, hein~

Após a refeição, a Velha Senhora, exultante, levou-os ao seu jardim de morangos.

Sim, a estufa que Marcelo viu ao entrar era para o cultivo de morangos.

Era a época de maturação —

"…Estão maravilhosos! Grandes e vermelhos, e o melhor de tudo, cultivados por nós, sem pesticidas, limpos e frescos, uma delícia segura para comer."

Dionísio: "Deixe-me ajudá-la."

Felipe também se aproximou: "Os que eu colher, depois você leva tudo."

Joana olhou para um, depois para o outro: "Vocês dois… não gostam de morangos?"

Dionísio: "…"

Felipe: "…"

Enquanto colhiam, Joana passou um morango lavado para Dionísio, que estava mais próximo: "Professor, prove, é especialmente doce."

"Claro." O homem estendeu a mão, mordendo-o, "…Realmente doce."

"Não é? Eu que escolhi, não tem erro."

"E por que só ele, não me dá?" Felipe se aproximou, falando de maneira sombria.

Joana: "Tome, prove você também."

Dionísio perguntou sorrindo: "E então, Sr. Pinto?"

Felipe: "Azedo."

Após dizer isso, pegou sua cesta e se afastou.

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