Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 692

Dionísio encerrou a chamada e transmitiu a mensagem para os dois.

Nesse momento, o céu voltou a ressoar com um estrondo de trovão, e o vento, carregando umidade, passou, fazendo Joana franzir a testa: "Parece que vai chover de novo."

"Há um coreto ali na frente, podemos nos abrigar nele," Felipe olhou ao redor e avistou um pequeno pavilhão não muito distante, destinado ao descanso das pessoas.

Joana concordou com um aceno de cabeça.

Sem outra opção, até que a porta se abrisse, eles só podiam esperar por ajuda ali mesmo.

Felipe a carregou nas costas até o pavilhão.

Joana deu um tapinha no ombro dele: "Pode me colocar no chão agora."

Com muito cuidado, Felipe a colocou no chão, e Dionísio também estava ao lado, pronto para ampará-la caso ela caísse.

Felizmente, Joana havia machucado apenas um dos pés, e o outro ainda podia mantê-la firme.

Com a ajuda dos dois, ela saltitou com um pé só até um banco no interior do pavilhão e sentou-se.

Dionísio abriu o zíper da mochila e tirou uma garrafa térmica: "Ainda temos água quente, beba mais um pouco."

Joana bebeu goles pequenos, e então viu ele tirar, como por mágica, de dentro da mochila um conjunto de agasalho feminino, com casaco e calça, o que a fez arregalar os olhos.

"Viemos às pressas, esse agasalho eu comprei de qualquer jeito no caminho, se acomode por enquanto."

Felipe olhou desconfortável.

Quando ele recebeu a notícia, tudo o que pensava era na segurança de Joana, e ele não havia considerado esses detalhes.

No entanto, aquele não era o momento para disputas, e ele olhou para o agasalho: "Você está toda molhada, precisa trocar para uma roupa seca imediatamente. Eu e Dionísio vamos nos afastar um pouco, nos chame quando estiver pronta."

Joana assentiu: "Está bem."

Felipe também estava angustiado, mas felizmente, Joana foi rápida, e em três minutos, veio a voz dela de trás: "Estou pronta."

Os dois homens se viraram e voltaram para o pavilhão.

Joana, agora vestindo o agasalho, estava sentada no banco, secando o cabelo com a toalha seca.

Seus cabelos longos estavam soltos e caídos.

Seu rosto estava um pouco vermelho, mas seus lábios estavam pálidos, fazendo Dionísio se preocupar que ela pudesse estar adoecendo, e com um franzir de testa, ele lhe ofereceu outro copo de água quente.

"O vento está forte aqui, e a umidade também é alta, não podemos encontrar um espaço mais fechado, pelo menos para nos proteger do vento e do frio?"

Felipe ponderou por um momento: "Na direção oposta de onde viemos, há de fato uma sala de descanso com temperatura controlada, mas está muito longe da saída e não há sinal de celular. Andar até lá levaria pelo menos duas horas, não é muito prático."

Assim que ele terminou de falar, Joana espirrou, seguido de um sopro de vento frio, fazendo-a tremer um pouco e beber rapidamente mais dois goles de água quente.

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