Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 67

Joana, quando estudava, adorava o restaurante no segundo andar, onde a comida era servida por uma senhora de rosto redondo e sorriso que transbordava felicidade. Sempre que a via, a senhora murmurava algumas palavras e, em seguida, colocava uma generosa porção de carne no prato dela.

De longe, ela avistava o balcão onde a senhora trabalhava.

Tudo estava como antes.

Três anos após a formatura, Joana não tinha certeza se a senhora ainda se lembraria dela.

Enquanto Joana fazia fila, a senhora, ocupada com a colher, não disse uma palavra, mas ao sentir o peso da porção que servia, seu rosto se iluminou com um sorriso: "Obrigada, senhora."

Dionísio passou o cartão, e os dois procuraram um lugar para sentar.

"Faz tempo que não como aqui, mas o sabor continua o mesmo."

A habilidade do chef não diminuiu em três anos, até melhorou consideravelmente.

Relembrando o passado, Joana disse: "Na universidade, eu frequentemente ficava no laboratório por um longo tempo e esquecia de almoçar. Quando saía, quase uma e meia, quase não sobrava comida, mas aquela senhora sempre guardava uma coxa de frango para mim."

Dionísio, que estava logo atrás dela na fila, lembrou-se de como o rosto da senhora, ao vê-la, passou da impaciência para um sorriso.

Joana, mexendo no arroz na tigela, sentiu de repente um desejo de se abrir: "Eu não me dava muito bem com meus colegas de quarto, exceto com Viviane e a Profa. Quadros. A senhora do refeitório era uma das pessoas mais gentis comigo."

"Agora, tenho mais um."

Ao ouvir isso, Dionísio pausou por um moemnto.

Joana: "A escola é um lugar bom, tranquilo e puro, onde você pode se concentrar em fazer uma coisa de cada vez. Talvez, voltar a fazer mestrado tenha sido a decisão mais acertada que tomei."

...

Após a refeição, eles não se apressaram em voltar, optando por passear pelo campus.

O homem ajustou seus óculos, sem evitar o olhar dela: "Desculpa, antes de entrar no escritório, acabei ouvindo a conversa de vocês sem querer."

Joana esboçou um leve sorriso: "Sim, acabamos de terminar, não foi nada bonito, desculpe por isso."

Dionísio, por trás dos óculos, deixou transparecer um entendimento, lembrando-se das palavras do homem sobre os seis anos juntos, e de repente teve algumas suspeitas.

No entanto, ele não tinha o costume de se intrometer em assuntos pessoais, apenas se deu conta de que Hugo, que ele viu naquele dia, não era o namorado dela.

O sol se pôs, e eles não demoraram mais, dirigindo de volta para casa.

Dionísio ajudou-a a levar os livros até a porta de sua casa, e na despedida, entregou-lhe um tubo de pomada: "Comprei no caminho, aplique um pouco, vai ajudar a melhorar mais rápido."

Joana hesitou por um momento, supondo que ele tivesse comprado enquanto ela dormia, e com um leve franzir dos lábios, disse: "Obrigada."

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