Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 668

Joana, em tom de brincadeira, disse: "Irmão, só cem mil reais para investir em todos os projetos do nosso laboratório? Isso é muito barato."

Henrique riu sem jeito: "Onde eu teria coragem de sonhar tanto? Investir em um projeto já está de bom tamanho!"

Com as coisas ditas dessa forma, Joana não teve escolha a não ser aceitar.

E Henrique nem poderia imaginar que a casual desculpa para dar cem mil reais traria, no futuro, um retorno tão generoso.

...

Ao se mudarem para o novo laboratório, o laboratório provisório da Universidade de Comércio naturalmente tornou-se desnecessário.

Naquela época, o Prof. Reis gentilmente emprestou-lhes o laboratório, embora fosse por consideração a Dionísio Matos, mas Joana ainda estava grata.

No sábado, ela comprou flores e frutas, indo pessoalmente devolver a chave do laboratório e expressar sua gratidão.

O escritório do Paulo Reis estava no terceiro andar do prédio administrativo da Universidade de Comércio, ao qual Joana já havia visitado duas vezes, conhecendo bem o caminho.

Ela bateu na porta, "Prof. Reis, o senhor está?"

Logo, uma voz veio de dentro: "Entre, por favor."

Joana entrou.

O escritório de Paulo Reis, como o próprio, era simples, espaçoso e bem iluminado.

Além de uma mesa de trabalho e uma mesa de centro, havia apenas um sofá e uma estante.

Na mesa de centro de madeira, havia um conjunto de chá, com a água fervente e o aroma de chá preenchendo o ar.

Para sua surpresa, Dionísio também estava lá.

Provavelmente o chá havia sido preparado para ele.

"Joana, bem-vinda."

"Bom dia, Prof. Matos, Prof. Reis. Os senhores já almoçaram?" Joana colocou as flores em um vaso e arrumou as frutas na mesa ao lado.

"Eu já almocei. Olha só, nem precisava trazer nada."

Joana respondeu: "São apenas flores e algumas frutas, nada de muito valioso. O senhor me emprestou o laboratório e nem cobrou, como eu não iria retribuir o favor?"

Paulo Reis riu alto: "Essa menina, tem resposta para tudo, impossível recusar."

"Então aceite." Joana fez um gesto decisivo com a cabeça.

"Dionísio, veja só essa menina, sempre pronta a tirar vantagem, nada modesta!"

Assim que ela saiu, Dionísio também se levantou: "Sr. Reis, sem mais delongas, também vou me retirar."

"Espera, não íamos discutir a direção da pesquisa do projeto internacional conjunto para o próximo ano?"

Dionísio respondeu: "Não dá para resolver agora, falamos depois."

Observando a pressa de Dionísio ao sair, Paulo Reis ficou confuso, não era essa a discussão de hoje?

Como assim "não dá para resolver agora"?

...

"Joana!"

Dionísio a alcançou.

"Professor?" Joana olhou para trás, "Por que saiu?"

"Ah, terminamos a conversa."

Sorte que Paulo Reis não estava por perto, se ouvisse, certamente ficaria perplexo: Terminaram o quê? Já acabou!?

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