Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 64

Ao longo do caminho, os dois permaneceram em silêncio, exceto por algumas palavras trocadas no início.

Dionísio dirigia o carro que usualmente utilizava para se deslocar, e, percebendo que ela não parecia estar de bom humor, manteve uma velocidade constante, demonstrando consideração.

Ao chegarem à área de mansões, o segurança da portaria cumprimentou Joana.

“Srta. Neto, há quanto tempo. Esteve em viagem de negócios?”

Joana respondeu com um sorriso discreto, sem dizer palavra.

Dionísio lançou um olhar para o perfil dela, mas optou por não fazer mais perguntas.

Em silêncio, chegaram à porta da mansão, e Dionísio estacionou o carro.

“Poderia me aguardar um momento? Só vou pegar alguns livros e já volto.” Disse Joana, saindo do carro imediatamente.

“Precisa de ajuda?”

Ela negou com a cabeça: “Não, não são muitos. Consigo sozinha.”

Dito isto, dirigiu-se à mansão.

Ao tocar a campainha, ouviu-se a voz de Lúcia: “Já vou!”

Ao ver quem era, exclamou surpresa: “Srta. Neto!”

Finalmente voltou!

Joana sorriu levemente, explicando: “Vim apenas pegar algumas coisas...”

“Chegou?”

Antes que pudesse terminar, Ricardo, ainda de pijama como se acabasse de levantar, apareceu no andar superior, com os braços cruzados, olhando-a com um misto de sorriso e sarcasmo.

“Veio sozinha? Consegue levar?”

Ele segurava uma xícara de café, observando-a de cima.

A repulsa dela só fez aumentar a ira de Ricardo, que avançou.

Joana recuou instintivamente, tropeçou no sofá e caiu sentada.

Ricardo, dominante, observou enquanto o rosto dela, levemente suado do esforço, ficava corado de calor e nervosismo. Ela mordeu o lábio involuntariamente, tornando-o ainda mais vermelho.

Seu peito subia e descia ao ritmo de sua respiração ofegante.

Lembrando-se das incontáveis noites de paixão entre eles, Ricardo sentiu um calor nos olhos e se inclinou para beijá-la.

“Joana…”

Joana, chocada e furiosa, desviou-se, empurrando o corpo imponente de Ricardo: “Ricardo! O que deu em você?! Já terminamos!”

Ricardo, ignorando sua resistência, tentou avançar em direção à sua roupa.

Joana segurou firmemente a bainha da camisa, implorando: “Não faça isso...”

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