Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 602

A temperatura da água se transmitia através da parede do copo até a palma de sua mão, mas Joana sentia que não era nada comparado ao calor que havia sentido pouco antes em sua cintura.

De repente, toc toc toc—

O som de alguém batendo à porta.

"Quem é?" Ela caminhou até a porta para abri-la.

Dionísio estava lá fora, "Seu sapato."

Joana ficou surpresa.

Ele havia realmente conseguido encontrar o sapato que fora levado.

"Obrigada, professor."

"Não foi nada."

...

À tarde, Joana dormiu um pouco.

Acordou às duas horas e foi para o laboratório.

Quando chegou, Kléber Blanco estava lá, mas Betânia Azevedo não.

Kléber: "Ah, ela foi comprar algo para beber."

Falando do diabo, Betânia chegou.

Ela voltou segurando um chá de tapioca, e claro, havia também um para Joana.

O laboratório ainda era como antes, uma pequena área afastada das bancadas de trabalho havia sido reservada para comer e beber, além de guardar lanches e copos de água.

Joana ficou surpresa ao ver Kléber estendendo a mão para pegar um dos chás de tapioca.

Devia-se saber que, anteriormente, quando Betânia bebia chá de tapioca, ele nunca queria.

Nas raras vezes em que bebia, era porque Betânia insistia, e ele escolhia uma versão sem açúcar, sem a base do chá, em um copo pequeno, e mesmo assim, sobrava mais da metade.

Dessa vez...

Betânia: "Kléber, o que achou? Gostou do novo sabor?"

"…Sim."

"Na próxima vez, você deveria experimentar o meu, também é muito bom."

"…Sim."

Joana olhou para a cena, surpresa.

Os três ficaram no laboratório por toda a tarde, e quando começou a anoitecer, Betânia e Kléber se prepararam para ir embora.

"Irmã Joana, não vai?"

"Estou terminando aqui, logo que terminar, eu vou."

"Então não fique até muito tarde."

Era Felipe Pinto.

Joana parecia confusa: "Precisa de algo comigo?"

"Esqueceu que hoje é o dia do nosso encontro semanal? Tínhamos marcado, não me diga que esqueceu?"

Joana: "…" Realmente tinha esquecido.

Ela olhou para Dionísio, demonstrando desculpas, "Professor, tenho um compromisso, talvez não possa…"

"É o Sr. Pinto?" Dionísio perguntou com um sorriso inalterado.

"Certo."

Felipe também ouviu sua voz, hesitou por um momento e então perguntou com um ar de indiferença: "Dionísio está com você?"

Joana assentiu: "Acabamos de nos encontrar."

"Ah, já que se encontraram, que tal jantarmos juntos? Nós discutimos o nosso assunto, e ele come o dele." Felipe jurou que estava apenas sendo educado, e até acrescentou a última parte.

Qualquer pessoa com um mínimo de tato saberia recusar.

Dionísio, no entanto, sorriu levemente: "Claro. Já que o Sr. Pinto convidou, naturalmente não posso recusar. Vamos, Joana, onde vocês marcaram?"

Felipe: "…"

Às vezes, realmente queria dar um tapa na própria cara!

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