Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 597

Felipe: "Você não estava dançando com a sua namorada? Como ainda tem energia para prestar atenção no que acontece aqui?"

Ele cruzou os braços, com um sorriso irônico no rosto.

Ricardo: "Com tanto barulho, é difícil fingir que não vi."

Felipe deu de ombros, sem dar muita importância: "Era de se esperar. Não é a primeira vez que sou rejeitado, você sabe como é a personalidade da Joana melhor do que eu."

Sob a luz tênue do poste, o rosto de Ricardo estava meio mergulhado nas sombras, ele disse, sem expressão alguma: "Eu já disse, você não terá chance."

Felipe sorriu de canto: "Eu acho… muito interessante!"

"Você sabe, quanto mais difícil é a montanha de escalar, mais animado fico. Uma falha não significa que sempre perderei. Haverá uma vez em que estarei no topo, olhando tudo lá de cima."

Ricardo riu com desdém: "Tem medo de morrer na metade do caminho antes mesmo de chegar ao topo."

"Isso também não importa, morrer no caminho ainda é glorioso, não é ridículo, nem triste. Sabe o que é realmente triste?"

Ricardo pressentiu que não viria nada bom daí.

Como esperado —

Felipe: "O mais triste é que alguns nem sequer têm a chance de ser rejeitados, só podem fingir desapego e atuar. Pena que, por mais que se dediquem, ninguém se importa."

Dito isso, ele pegou as chaves do carro e sentou-se no banco do motorista.

Antes de ir embora, ainda fez questão de baixar a janela do carro e disse, sorrindo: "Não se esqueça de levar a namorada de volta para o dormitório e dar aquele beijo demorado de despedida, afinal, se é para atuar, que seja completo, né? Profissionalismo, né?"

Ricardo assistiu ao carro se afastar, desaparecendo na noite, e de repente apertou o punho com força.

Logo, Fernanda chegou —

"Por que você saiu? Está frio lá fora?"

Ricardo: "Precisava respirar um pouco."

"Já acabou lá dentro, obrigada por me acompanhar hoje à noite..."

"Bem, vamos."

Fernanda hesitou por um momento: "Vamos, para onde?"

"Te levar para o dormitório."

Depois de dizer isso, Ricardo começou a andar à frente.

Fernanda percebeu, e um sorriso rápido e fugaz apareceu em seus lábios.

"Espere por mim..."

As duas se dirigiram ao balcão, onde Joana pediu: "Um pãozinho, uma espiga de milho e um copo de mingau de milho, obrigada."

"E você, colega?"

Betânia apontou para o lado: "O mesmo pra mim!"

"Ok!"

Joana olhou para ela, surpresa, "O que foi? Está com o estômago ruim?"

Betânia fez uma cara de quem não entendia: "Não, meu estômago está ótimo..."

"Então por que está comendo tão pouco? Normalmente você come no mínimo cinco coxinhas, dois pães e às vezes até um bolo de carne. Por que hoje tão pouco?"

Betânia: "..." Disfarçando a difícil realidade!

"Bem... hoje não estou com muita fome, só isso. Vamos, irmã Joana, está quase na hora."

"Certo."

Elas foram para a sala de aula.

Depois de se sentarem, começaram a comer lentamente o café da manhã.

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